A ex-advogada e procuradora previdenciária Jorgina de Freitas morreu na quarta-feira (20), no Hospital Municipal Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro. Ela estava internada desde que sofreu um acidente de carro, em dezembro de 2021.
Ela ficou famosa depois de comandar o esquema de desvio de verbas de aposentadorias que ficou conhecido como “escândalo da previdência”, a maior fraude da história da previdência social do país, descoberta na década de 1990. O prejuízo para o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) chegou a quase R$ 2 bilhões.
O grupo de fraudadores era formado por 25 pessoas, entre elas um juiz, advogados, procuradores federais e um contador. Jorgina foi condenada em 1992 a 14 anos de prisão.