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Vídeos - Caso Bruno e Yan - Segurança do Atakarejo é preso pela Polícia que também faz busca no mercado

Traficantes também foram presos.

Por Neuza em 10/05/2021 às 08:00

As ações ocorrem simultaneamente nos bairros de Nordeste de Amaralina, Mata Escura, Fazenda Coutos e no município de Conceição de Jacuípe. Participam da operação equipes dos Departamentos de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco), de Inteligência Policial (DIP), de Crimes Contra o Patrimônio (DCCP), de Polícia Metropolitana (Depom), além da Coordenação de Operações da Polícia Civil, da Coordenações de Operações Especiais (COE), do Graer, da Rondesp Atlântico, 40ª CIPM, SI da SSP e DPT.


"Aqui no supermercado estamos colhendo provas através de computadores, documentos, entre outros eletrônicos", explicou a delegada responsável pela investigação, Zaira Pimentel.


Entenda o caso;

Bruno Barros e Yan Barros, tio e sobrinho foram mortos no final do mês de abril depois de terem sido flagrados por seguranças tentando furtar carne no Atakarejo.


Os corpos de Bruno e Yan foram encontrados com marcas de torturas e tiros no dia 26 de abril, na localidade da Polêmica em Salvador, as investigações da polícia concluíram que os dois foram entregues pelos seguranças do Atakarejo, a traficantes. 

No dia 29 de abril, a mãe de Yan, Elaine Costa Silva, revelou que ele foi morto após ter sido flagrado pelos seguranças do supermercado Atakarejo por furtar carne no estabelecimento.

A mãe de Yan informou a reportagem do G1/BA, que Bruno, tio de Yan antes de ser morto enviou áudios a uma amiga contando o que tinha acontecido e pedindo ajuda para não ser entregue a traficantes do Nordeste de Amaralina.


Ainda segundo a reportagem, no áudio, Bruno chegou a pedir a amiga que chamasse a Polícia Militar, o que a jovem alega ter feito.

A PM afirmou, entretanto, que a 40ª CIPM não foi acionada para atender a ocorrência. Mas disse que foi até o local assim que tomou conhecimento do caso por meio da população. A polícia também disse que, ao chegar ao estabelecimento, funcionários não confirmaram o fato.

No dia 30 de abril, o Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA) informou que ao tomar conhecimento do fato adotou as providências cabíveis nesta fase preliminar de apuração, autuando uma notícia de crime e encaminhando ao Núcleo do Júri da Capital.

Na época, o Atakarejo disse que cumpre a legislação vigente e atua rigorosamente comprometido com a obediência às normas legais, e que não compactua com qualquer ato em desacordo com a lei.

Disse também que os fatos questionados envolvem segurança pública e que certamente serão investigados e conduzidos pela autoridade pública competente.

Fonte: Neuza Brizola

Tags:   Caso Bruno e Yan Segurança preso Atakarejo
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