Consolidar a carreira e ter perspectivas de crescimento no mercado de trabalho é um desafio maior para as mulheres. Essa realidade se tornou mais evidente ao longo da pandemia de Covid-19, e ainda é uma constante no Brasil. Em 2019, a taxa de participação feminina no mercado de trabalho foi de 54,3%, enquanto a masculina foi de pouco mais de 71%. Na Bahia, duas mulheres vêm trilhando histórias bem diferentes do cenário atual, descobrindo potencialidades e ampliando seus talentos.
Amanda Castilho Bueno Silva e Priscila dos Santos Pereira, colaboradoras da Suzano, comemoram as conquistas em suas carreiras junto com os 30 anos da Unidade Mucuri. Com trajetórias que têm início no Programa de Estágio, nas áreas Industrial e de Produção de Celulose, elas seguem, com reconhecimento, trilhando suas carreiras na empresa.
Para Amanda, o estágio na área de qualidade de papel foi o primeiro passo para o entendimento e desenvolvimento de suas habilidades profissionais e pessoais. Como engenheira de qualidade, ela comemora os aprendizados, as trocas com os times, bem como experiências marcantes trabalhando na empresa, especialmente durante a pandemia. “Organizamos eventos e ações sobre a qualidade do papel, da celulose, madeira, tissue, lignina. Tudo de maneira dinâmica, em um cenário bem complicado por conta dos protocolos e distanciamento. Uma responsabilidade muito grande e um resultado muito bacana para minha carreira”, comenta.
Primeira engenheira da Máquina de Secagem da Unidade Mucuri, Priscila destaca a importância de a Suzano incentivar o desenvolvimento e proporcionar oportunidades para as mulheres trilharem seus próprios papéis na companhia. “Passei por mudanças e crescimento profissional e pessoal na empresa. A Suzano me proporciona atuar para que eu possa me desenvolver e alcançar voos mais altos. Percebo a empresa cada vez mais preparada para que nós, mulheres, possamos estar onde quisermos estar, independentemente de onde seja; na floresta, no viveiro, no escritório central, no pátio de madeiras, na manutenção e na Secagem”, afirma.
Pluralidade
O incentivo à representatividade feminina na Suzano é um movimento diário, cada vez mais potente. Desde 2019, a companhia aumentou em 50% o número de colaboradoras, que foi de 2.131 para 3.206 em 2022. A empresa também possui a meta de 30% de mulheres ocupando cargos de liderança até 2025. Uma realidade cada dia mais notada por Amanda Castilho, que participa do Plural, programa que estimula o tema da diversidade e inclusão na organização.
“No Plural, tentamos buscar e fomentar nas unidades ações para que tenhamos mais diversidade e inclusão e resultados efetivos. Trabalhamos com a alta liderança, com o RH e também em eventos de engajamento e conscientização sobre o tema com o time. Hoje acho muito bacana porque, tanto a minha gerência funcional, quanto minha gerência executiva são compostas por mulheres. Enxergo que o tema ainda tem muito espaço para a discussão e precisamos evoluir muito. Nós estamos dando os primeiros passos”, comemora.
A pluralidade da empresa também é observada por Priscila dos Santos, que enxerga uma contribuição cada vez maior da Suzano com a sociedade. “A atuação das mulheres vem crescendo bastante na companhia. Tem cada vez mais espaço pra nós. Quando chegamos nas áreas podemos observar mais diversidade a cada dia que passa. Cada vez mais tenho certeza que somos donas dos nossos papéis e donas das nossas carreiras dentro da Suzano”, finaliza.