Morreu neste domingo, 16 de maio, no Hospital Sírio-Libanês, o prefeito de São Paulo, Bruno Covas, de 41 anos, vítima de câncer.
Bruno Covas foi diagnosticado com câncer em 2019 quando foi internado pela primeira vez. O prefeito chegou ao hospital para tratar de uma erisipela que evoluiu para trombose venosa profunda (coágulos) na perna direita. Os coágulos subiram para o pulmão, causando embolia.
Durante os exames para localizar os coágulos, médicos detectaram o câncer na cárdia, região entre o esôfago e o estômago, com metástase no fígado e nos linfonodos.
Após oito sessões de quimioterapia, o tumor regrediu, mas segundo os médicos, não foram suficientes para vencer o câncer. Após novos exames, o prefeito iniciou o tratamento com imunoterapia.
Em janeiro de 2021, Bruno Covas (PESB), foi reeleito prefeito e começou nova fase de procedimentos no combate à doença. Licenciado por 10 dias, Covas foi submetido a sessões de radioterapia. No mês de abril, novos exames mostraram novos tumores no nos ossos e no fígado.
No início de maio, com o quadro se saúde agravado pela doença, o prefeito se licenciou do cargo e voltou a ser internado no Hospital Sírio-Libanês, o câncer havia se espalhado para o sistema digestivo com metástase nos ossos e no fígado.
No dia 03 de maio Bruno foi internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) com sangramento no tumor da cárdia, localizado na transição entro o estômago e o esôfago. O prefeito foi entubado para o procedimento, mas foi entubado no mesmo dia, após o sangramento ter sido contido. No dia seguinte, ele foi levado para um leito semi-intensivo.
Os médicos explicaram que a intubação foi feita para proteger as vias aéreas do prefeito e evitar alguma laceração no momento da endoscopia, procedimento utilizado para estancar o sangramento.
“O evento foi controlado com sucesso. A intubação foi estratégia para evitar que os coágulos fossem aspirados e contaminassem a via aérea. Foi uma intubação para proteger a via aérea durante o evento. É diferente da intubação de quem tem insuficiência respiratória por Covid ou alguma coisa assim. Não houve alteração da função respiratória”, afirmou Artur Katz.
Na última sexta-feira (14), o hospital emitiu um Boletim Médico dizendo que o quadro era irreversível.