A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e o Sarampo, iniciada do dia 06 de agosto, termina nesta sexta-feira (31). Todas as crianças com idade entre 1 ano e menores de 5 anos devem receber as doses, independentemente de sua situação vacinal. Dados do Ministério da Saúde mostram que 4,1 milhões de crianças, em todo país, ainda precisam ser imunizadas.
Em Medeiros Neto, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, até a manhã desta quinta (30), 88% do público-alvo havia sido vacinado. Segundo Alan Barbosa, coordenador da Vigilância Epidemiológica do município, profissionais de saúde estarão realizando buscas de crianças, que ainda não receberam as doses das vacinas, nas comunidades de Nova Lídice, Itupeva, Água Limpa, Nova Zelândia e em um Assentamento próximo aos povoados, para que sejam imunizadas.
O coordenador faz um apelo para que todos os pais ou responsáveis levem as crianças, entre 1 e 5 anos de idade, para receber a imunização, não esquecendo do cartão de vacina. Nesta sexta-feira, último dia da campanha, todas as Unidades Básicas de Saúde funcionarão das 07h ás 11h e das 13h ás 17 horas.
A meta do governo federal é vacinar pelo menos 95% das 11,2 milhões de crianças, na faixa etária estabelecida, e criar uma barreira sanitária de proteção da população.
Este ano, a vacinação será feita de forma indiscriminada, o que significa que, mesmo as crianças estando com esquema vacinal completo, devem ser levadas aos postos de saúde para receberem mais um reforço.
No caso da pólio, as crianças que não tomaram nenhuma dose ao longo da vida vão receber a vacina injetável e as que já tomaram uma ou mais doses devem receber a oral. Para o sarampo, todas as crianças com idade entre um ano e menores de 5 anos vão receber uma dose da tríplice viral, desde que não tenham sido vacinadas nos últimos 30 dias.
Casos de sarampo
Atualmente, em Roraima e no Amazonas, o país enfrenta dois surtos de sarampo. Até o último dia 21 foram confirmados 1.087 casos no Amazonas, enquanto 6.693 permanecem em investigação. Já em Roraima, 300 casos da doença foram confirmados e 67 continuam em investigação.
Há ainda, de acordo com o ministério, casos isolados e relacionados à importação nos seguintes estados: São Paulo (2), Rio de Janeiro (18), Rio Grande do Sul (16), Rondônia (1), Pernambuco (2) e Pará (2).
