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Lutz Viana -Laticínio Davaca- fala sobre a 35ª Expo de Teixeira de Freitas

Por Neuza em 21/10/2017 às 10:02


Participando pela primeira vez da Exposição Agropecuária de Teixeira de Freitas, o diretor presidente do laticínio Davaca, Luz Viana, falou da importância do evento para alavancar o agronegócio no extremo sul da Bahia.  

Segundo Lutz, A laticínio Davaca fez uma parceria com a Secretaria de Agricultura, Sindicato Rural e a Prefeitura Municipal, e veio com a finalidade  de confraternizar com produtores do extremo sul e do sul da Bahia, porque Teixeira como cidade polo que é, ela agrega todo estremo sul, mas com certeza, o sul e o sudeste passam por aqui pela importância e tamanho do evento.

Recentemente a empresa Davaca foi uma das patrocinadoras do festival gastronômico “Sabores de Teixeira”, Uma Viagem pela Itália, evento que faz parte do calendário cultural da cidade  que tem como objetivo divulgar os nosso estabelecimentos comerciais voltados para o setor de alimentação e incentivar o turismo em Teixeira de Freitas.

“Entendo que Teixeira está com animo novo, o povo tá mais feliz, não quero com isso falar das ouras administrações que passaram por aqui, estou falando do hoje, esse apoio que o prefeito está dando ao sindicato rural em resgatar essa exposição é muito bom para a cidade, para o agronegócio, para a região e para o produtor rural” disse Lutz.

Lutz também falou do avanço nos negócios voltados para o homem do campo. Durante a exposição foram promovidos dois leilões, um de leite que é uma tendência do extremo sul que tem muita produção e leite, e outro é o leilão de corte com animais maravilhosos, bem selecionados. A parte da agricultura está muito bem representada com produtos da nossa região, um negócio bonito, muito bem decorado que vale a pena ver, mostrando o potencial de nossa região e mostrando a liderança que Teixeira tem em todo extremo sul da Bahia, disse o empresário que é presidente do Sindileite Bahia (Sindicato das Indústrias de Laticínios e Produtos Derivados do Estado da Bahia).

Para o empresário, Teixeira volta a viver os tempos áureos das boas exposições, dos tempos de negócios. Lutz disse que ficou surpreso com a organização, a limpeza, com a alegria das pessoas que estão no parque, “realmente, eu acho que vamos ter uma exposição muito  boa, que vai recordar  os bons tempos, mais com certeza vai alavancar  novos negócios, o que é mais importante. Recordar o passado é ótimo, mais precisamos de agora pra frente alavancar o agronegócio, eu acho que o que essa exposição tá abrindo um novo tempo da pecuária, da agricultura, teve palestras maravilhosas, então, é dessa forma que eu consigo analisar  e ver a exposição de Teixeira”.

Sobre a Davaca;

Criada em 1992, o Laticínios Davaca é hoje uma empresa com faturamento acima de R$ 300 milhões por ano que produz derivados do leite, como queijos, mussarela, prato, queijo de minas padrão, requeijão, manteiga, cremes, linha zero lactose, queijo coalho, ricota, parmesão e leite em pó e uma linha de 17 produtos. Além da produção própria de 11 mil litros de leite por dia, na fazenda Campo Grande, a agroindústria compra leite de 2,7 mil produtores, movimentando a economia da região, e gera mais de 600 empregos diretos, sendo a maior indústria de produtos lácteos da Bahia e do nordeste.

Em 2013 o Laticínios Davaca um investimento de R$ 40 milhões para construção e ampliação e compra de equipamentos modernos, isso dobrou a capacidade de produção do Laticínios Davaca, a empresa saiu de 200 mil litros de leite por dia para 450 mil litros de leite por dia. A produção praticamente dobrou.  A empresa não parou por ai, logo em seguida uma fabrica de ração foi construida gerando emprego e renda no município. Em 2015, o empresário começou a construção de uma torre de secagem avaliada em torno R$ 35 milhões, que vai trabalhar com secagem de soro, que é um subproduto da fábrica de queijo. A torre terá capacidade para secar 500 mil litros de leite por dia. O soro em pó é usado na fabricação de biscoitos, macarrão, bebida isotônica, achocolatados.

Para Lutz, o que o move é o trabalho, o entusiasmo, a evolução da região “sou daqui, nós somos da região de Lajedão, Ibirapuã, de Nanuque que apesar de pertencer a  Minas Gerais, está ligada aqui, então, o entusiasmo do trabalhador, em ter confiança no leite que nos vendem, isso é uma responsabilidade grande, eles empurram a gente pra frente. A produção de leite cresce, a pecuária leiteira cresce, então a indústria tem que crescer junto para que possa dar garantia de industrialização da matéria prima, é tudo isso junto. A Davaca não existe sozinha, ela existe com 8.700 produtores de leite trabalhando dia a dia nas suas fazendas e nos vendendo o leite, confiando no nosso negocio, a Da Avaca, hoje não é mais Ibirapuã, não é mais do extremo sul, não é mais da Bahia, a Da Vaca hoje é uma empresa nacional, uma empresa que representa Ibirapuã e o extremo sul em qualquer lugar do Brasil, e tudo isso nos orgulha, não é pelo meu trabalho, mais  por todo apoio que a gente tem,  e esse apoio vem dos 2.700 produtores que vai de Teófilo Otoni a Itororó, é isso que nos empurra pra frene, são 612 colaboradores diretos que a gente tem, que são a famílias que vivem com o trabalho nosso, são funcionários que também estão fazendo 25 anos que estão na empresa, Então é isso que move e empurra a gente pra frente” Finalizou Lutz Viana.

Fonte: Neuza Brizola

Tags:   Teixeira Lutz
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