Na madrugada do sábado, 6 de abril, o indígena Amarilson Conceição de Oliveira, de 35 anos, foi brutalmente assassinado a tiros e facadas em sua residência na aldeia Águas Belas, localizada no distrito de Corumbau, município de Prado, Bahia.

De acordo com informações da polícia militar, os responsáveis pelo crime invadiram a casa da vítima, perpetrando o ato hediondo que chocou a comunidade local.

O caso foi primeiramente registrado na Delegacia de Teixeira de Freitas, situada a 93 km do distrito de Corumbau, e agora está sob investigação da delegacia de Prado. Até o momento, ninguém foi preso.

Infelizmente, este não é um incidente isolado. No estado da Bahia, outros casos semelhantes têm sido registrados ao longo do ano, evidenciando a vulnerabilidade e o perigo enfrentados pelos povos indígenas em suas próprias residências. Em 15 de janeiro, Roberto Braz Ferreira foi encontrado morto na Aldeia de Barra Velha, em Porto Seguro. As investigações indicaram que ele foi vítima de golpes de machado. Quase três meses após o ocorrido, nenhum suspeito foi detido, deixando a comunidade indígena em constante estado de apreensão e falta de justiça.

É urgente que medidas eficazes sejam tomadas para garantir a segurança e proteção dos povos indígenas em todo o país, bem como para investigar e punir rigorosamente os responsáveis por esses atos de violência, promovendo assim a justiça e a paz nas comunidades afetadas.