De acordo com estimativas para o ano de 2023, o câncer de próstata será o tumor maligno mais comum nos homens no Brasil, com mais de 70 mil novos casos novos esperados. O principal fator de risco envolvido no seu desenvolvimento é a idade, sendo mais comum em homens a partir dos 50 anos.
Quais são os principais sintomas do câncer de próstata?
Os sintomas iniciais do câncer de próstata incluem dificuldade para urinar, aumento da frequência urinária e dor ao urinar. Como esses sintomas também podem ser encontrados em outras condições benignas da próstata, uma avaliação médica deve sempre ser realizada na sua presença.
Como é realizado o diagnóstico do câncer de próstata?
O rastreamento para o câncer de próstata é realizado através da dosagem do PSA (antígeno prostático específico) e/ou do toque retal. A indicação do rastreamento deve ser individualizada, e a decisão sobre sua realização deve ser compartilhada com o paciente, pesando-se os riscos e potenciais benefícios.
De maneira geral, homens sem sintomas a partir dos 50 anos devem procurar um médico para avaliação. Para pacientes sob maior risco de desenvolver a doença (com histórico familiar de câncer, por exemplo), no entanto, o rastreamento pode ser indicado em idade mais precoce, a partir dos 45 anos.
Quando com sintomas, a avaliação médica deve ser imediata, e exames complementares como dosagem de PSA, ultrassonografia e/ou ressonância da próstata podem ser indicados. De acordo com o resultado dos exames iniciais, uma biópsia pode ser necessária para confirmar o diagnóstico.
Como é o tratamento do câncer de próstata?
A escolha do tratamento para o câncer de próstata deve ser discutida entre o médico e o paciente, e varia de acordo com o estágio da doença e com características do paciente (como idade, condição clínica, sintomas e presença de outras doenças).
Em casos iniciais, pode ser oferecido desde o monitoramento ou vigilância ativa da doença, até mesmo o tratamento definitivo com cirurgia, radioterapia e/ou bloqueio hormonal.
Em casos mais avançados, o tratamento baseia-se principalmente no bloqueio hormonal (através de cirurgia, injeções e/ou comprimidos), porém outras modalidades de tratamento podem ser necessárias, como radioterapia, quimioterapia, e até mesmo tratamentos mais modernos, como radiofármacos.