Eliza Metzker, natural de Caravelas – BA, nascida em 13 de julho de 1999, é poeta e slammer baiana. Atualmente reside na cidade de Teixeira de Freitas (BA). Graduanda do curso de Letras, Língua Portuguesa e Literaturas, pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB - Campus X), se aventura e se encontra na poesia e na prosa poética, buscando a cada dia adentrar em outras linguagens da arte. Autora de um livro não publicado, intitulado “A Vida por trás do Caos” (2018) e de uma obra em andamento no extenso período pandêmico, tendo como nome “Sobre(vivências)” (2021), Eliza Metzker se refere à sua escrita como um desabafo, aquilo que muitos precisam ouvir mas não suportam. Sua escrita é a tentativa de ressignificar mentalidades, de conduzir duras porém pertinentes reflexões e assim alcançar ações assertivas para um bem comum.
Sobre sua produção, os textos consistem em mensagens de protesto relacionadas a tudo aquilo que fere sua existência e a dos seus, além de abordar sobre o afeto como bálsamo e potencializador de cura em meio a escassez dos amores. Teve a honra de participar da antologia poética do Selo Off Flip na edição de 2020, editora sediada em Paraty – RJ, intitulada Parem as Máquinas, com sua crônica “Resistências Despadronizadas”.
Algumas de suas produções são postadas com certa frequência em seu ig pessoal: @elizametzker e pretende-se incluir, além de textos escritos, gravações da poeta declamando poemas de outras artistas da região e fora dela.
Para conhecimento geral, segue abaixo apenas um dos diversos textos presentes no seu livro em andamento – publicação prevista para o primeiro semestre do ano corrente (idealizado na perspectiva de uma produção artesanal):
Nós não somos somente luta.
Não somos máquinas de conscientização.
Não somos produtos de um afeto industrial.
Estamos cansadas.
Sabemos amar.
Merecemos ser amadas
E que seja recíproco
Independente da forma, enfrentando a receita cultural.
Porque o amor é revolucionário.
Nos auxilia no processo de cura.
Abre os olhos para a beleza que existe [dentro e fora]
de nós.
Nós que jamais queremos desatar
Mas permanecer interligadas
Sentindo o afeto, do qual temos direito
E assim ficar.
E sermos iguais
Como qualquer coração que pulsa
Como qualquer alma capaz
Porque diferente mesmo é não amar.
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