"É necessário um processo de revalorização do docente que passa não só pela remuneração, mas principalmente pela requalificação profissional”

 Professor Giba.

No dia 15 de outubro de 1827, D. Pedro I baixou um decreto que criava o Ensino Elementar no Brasil. No entanto, foi somente em uma escola no centro de São Paulo, no ano de 1947, que ocorreu a primeira comemoração dedicada efetivamente ao professor. A data foi oficializada nacionalmente pelo Decreto Federal de 14 de outubro de 1963.

Com o passar dos anos, o Brasil passou a sofrer com a escassez de professores. De acordo com os dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego, os professores representavam 8,1% de toda a mão de obra brasileira em 2003. Em 2007 eram 7,5%; passando para 6,8% em 2010 e chegando a 6,7% em 2011.

A carreira deixou de ser atraente. Apenas 2% dos jovens que terminam o ensino médio querem ser professores. Os jovens estão deixando de procurar a carreira de professor devido à desvalorização do docente, baixo salário e poucas oportunidades profissionais, somado aos diversos problemas cotidianos vividos pelo professor em sala de aula, entre eles o aumento da violência.

"Os responsáveis pela educação de nossos filhos e pelo futuro do país estão cada vez mais escassos e cada vez menos preparados. É necessário um processo de revalorização do docente que passa não só pela remuneração, mas principalmente pela requalificação profissional”, afirma o Professor Giba, diretor do Cursinho da Poli, instituição pré-vestibular que trabalha a educação como forma de inclusão social.