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Governo Federal reforça rede de proteção a crianças e adolescentes com movimento “Turismo que Protege”

Iniciativa reúne profissionais, empresas e entidades que assumem voluntariamente o compromisso de adotar práticas seguras, éticas e responsáveis na proteção da infância e da adolescência no contexto d

Por Neuza em 20/08/2025 às 14:37
Governo Federal reforça rede de proteção a crianças e adolescentes com movimento “Turismo que Protege”
A recomendação ao turista é que, ao se hospedar em hotéis ou participar de eventos, pergunte se o local aderiu ao Código de Conduta. Essa atitude estimula a reflexão e o engajamento de profissionais do setor. Em casos de suspeita ou confirmação de exploração sexual de crianças e adolescentes, o indicado é efetuar denuncia junto ao Disque 100. Foto: GettyImages

Transformar crianças em “mini adultos” para angariar likes e engajamento nas redes digitais é uma prática perigosa que acelera a perda da infância e abre espaço para violações graves. A chamada adultização ganhou destaque nos últimos dias por expor a banalização desse fenômeno e o risco de que a busca por visibilidade acabe tornando crianças e adolescentes ainda mais vulneráveis a abusos e exploração sexual.

O movimento “Turismo que Protege”, lançado em junho deste ano pelo Governo Federal, por meio do Ministério do Turismo, ganha ainda mais relevância diante dessa realidade, ao reforçar a importância do engajamento do setor na prevenção e no enfrentamento de violações na infância e adolescência dentro da atividade turística. A iniciativa reúne profissionais, empresas e entidades que assumem voluntariamente o compromisso de adotar práticas seguras, éticas e responsáveis, com foco especial na proteção da infância e da adolescência no contexto das atividades turísticas.

“É nosso dever como sociedade, e principalmente como pais, proteger as crianças para que sejam apenas crianças. Essa é uma luta que exige vigilância permanente e ação coletiva. Precisamos ficar atentos e denunciar todo e qualquer conteúdo ou situação que coloque crianças em risco”, afirmou o ministro do Turismo, Celso Sabino.

É nosso dever como sociedade, e principalmente como pais, proteger as crianças para que sejam apenas crianças. Essa é uma luta que exige vigilância permanente e ação coletiva. Precisamos ficar atentos e denunciar todo e qualquer conteúdo ou situação que coloque crianças em risco”

Celso Sabino, ministro do Turismo

COMO PARTICIPAR — O Ministério do Turismo (MTur) convida a sociedade civil, destinos turísticos, organizações e instituições públicas e privadas a se tornarem signatárias da Carta de Compromisso do Movimento. A adesão é voluntária e representa um passo essencial para fortalecer um turismo mais consciente e protetor da infância e adolescência em todo o Brasil.

Para participar, basta preencher o formulário de pré-assinatura clicando neste link. Em breve, o MTur se compromete a entrar em contato e fornecer detalhes para oficializar a adesão e informar a respeito dos próximos passos.

CÓDIGO DE CONDUTA BRASIL — O Movimento Turismo que Protege está alinhado ao Código de Conduta Brasil, iniciativa do Ministério do Turismo voltada à sensibilização de prestadores de serviços turísticos cadastrados no Cadastur para adoção de práticas de prevenção à exploração sexual de crianças e adolescentes.

É possível aderir ao Código por meio do site: www.codigodeconduta.turismo.gov.br. No portal também estão disponíveis um curso EAD, podcasts e o Manual do Multiplicador, que orienta sobre como agir em casos suspeitos e como ampliar o alcance das boas práticas de proteção.

“O Movimento é uma política de suporte ao Código. Ele vem para somar e fortalecer a disseminação dos princípios do Código de Conduta Brasil, um instrumento essencial à prevenção da exploração sexual de crianças e adolescentes no turismo”, explica a secretária-executiva do Ministério do Turismo, Ana Carla Lopes.

Segundo Ana Carla, a proposta é envolver não apenas os prestadores de serviços cadastrados no Cadastur, mas também outros atores do turismo — como taxistas, artesãos, artistas, organizações do terceiro setor e órgãos públicos — que podem integrar a rede de proteção e atuar como multiplicadores do Código.

PREVENÇÃO – Uma dica simples: Ao se hospedar em hotéis ou participar de eventos, pergunte se o local aderiu ao Código de Conduta. Essa atitude estimula a reflexão e o engajamento de profissionais do setor. E lembre-se: em casos de suspeita ou confirmação de exploração sexual de crianças e adolescentes, denuncie. Disque 100.

Fonte: Bahiaextremosul/Ascom

Tags:   Governo “Turismo que Protege” crianças e adolescentes com movimento
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