Av. Castelo Branco durante o dia
O mês de dezembro chegou e com ele a esperança de que as compras de final de ano venham aquecer as vendas do comércio. Entretanto, segundo avaliação de alguns empresários teixeirenses, as expectativas não são tão boas e o crescimento nas vendas não deve ultrapassar o percentual do ano passado.
Av. Castelo Branco
Para um empresários com lojas de móveis em Teixeira de Freitas e no extremo sul da Bahia, o ano de 2014 foi considerado complicado para o comércio varejista, a queda na economia preocupa o setor, e mesmo com a proximidade do Natal, uma das melhores épocas para o setor, não há sinais de melhoria representativa para as vendas, e na opinião do empresário que pediu para não citar o seu nome, este deve ser o pior Natal dos últimos dez anos para o setor.
O ano de 2014 foi um ano atípico na economia brasileira "tivemos a Copa do Mundo e as eleições, colocando o país e o Estado em uma situação de insegurança política e econômica. O medo do aumento da inflação e os escândalos de corrupção no governo contribuíram para que o brasileiro botasse o pé no freio na hora de gastar”, frisou o empresário.
Centro da cidade
Já para Ney, gerente de uma loja de eletros eletrônicos acredita que as vendas de final de ano devem superar os números do último ano, mas nada que venha reverter a atual situação em que o setor se encontra."O comércio de uma foram geral não está otimista, acredito que será um pouco melhor, mas nada de vendas representativas. Temos uma expectativa boa, mas com pé no chão”, afirmou.
Lojas vazias
Já Gloria Lacerda, balconista de uma loja especializada em presentes e perfumarias não vê grandes expectativas nesteNatal "em outros tempos neste período a cidade já estava cheia de compradores de outras cidades, o que se vê agora, são ruas vazias e balconistas parados, as lojas estão vazias, mesmo já estando faltando poucos dias para o Natal” falou.
Praça da rodoviária velha- centro da cidade
Algumas pessoas acreditam que as vendas vão melhorar. A gerente de uma loja de móveis investiu na reforma para atender melhor sua clientela "estamos esperançosos de um final de ano bom, nosso diferencial são as vendas na promissória, por isso estamos confiantes que teremos um aumento de no mínimo 15% em relação ao ano passado” disse.
Caio Checon, pioneiro no ramo atacadista, não tem muitas expectativas para este final de ano "pelas circunstâncias econômicas que estamos vivendo, as mudanças sinalizam medidas de contenção de gastos e reavaliação de orçamento, isso significa que teremos um ano de 2015 bem apertado, possivelmente com taxas de juros elevadas e com corte de gastos, não estamos num momento propício para altos gastos”, afirmou