Uma proposta ousada e de proporções agigantadas está sendo defendida e difundida pela MTC-MULTIMODAL CARAVELAS, a empresa brasileira vislumbra já para 2020 o funcionamento de um moderno e muito bem projetado sistema logístico para atender as demandas locais, regionais, nacionais e internacionais. Com a previsão de instalação de uma ZPE (zona de processamento de exportação) junto ao porto de caravelas, reativação da linha férrea e ampliação e funcionamento do aeroporto de Caravelas, além de uma hidrovia no município de Nova Viçosa, o complexo se estrutura para um aporte de investimentos da ordem de meio bilhão de reais.
Os empreendedores desse projeto estão mesmo pensando grande e de forma ampliada no que se refere aos objetivos de impacto logístico. O grupo pretende iniciar suas investidas com a expansão do Porto de Caravelas, potencializando o desenvolvimento e criação de uma ZPE ou zona de processamento de exportação. A ZPE irá funcionar como um distrito industrial, onde as empresas ali localizadas irão operar com suspensão de impostos, liberdade cambial e procedimentos administrativos simplificados, algo parecido com as zonas franca, só que voltado para o setor de logística, atualmente 24 ZPEs se encontram e fases pré-operatórias e 2 em operação.
O projeto ainda prevê total integração das rodovias BA-001, BR 101 e BR 418 ao aeroporto de Caravelas, atualmente em fase de expansão, além de estudos que projetam a reativação da linha férrea Bahia-Minas integrada a rede ferroviária nacional. Os números do MULTIMODAL CARAVELAS de fato impressiona, pois representa um diferencial frente ao crescimento de demanda de logística para os segmentos produtivos regionais, os atuais e os que surgirão.
A proposta do MULTIMODAL é potencializar as cadeias produtivas existentes nessa região, viabilizando uma nova rota logística. Comparado aos principais portos e ZPEs e aos projetos em fase de desenvolvimento, o MTC caravelas demonstra melhor competitividade pois está geograficamente bem posicionado e já nasce com uma proposta de ser competitivo com os preços de cabotagem e exportação, o que é uma grande dificuldade enfrentada pelos usuários deste tipo de serviço pelo Brasil.