Foto: Reprodução/TV Verdes Mares

Um ataque dentro de uma escola particular em Fortaleza provocou pânico entre estudantes e funcionários na manhã desta terça-feira (2). Um aluno de 15 anos foi apreendido após ferir três pessoas — um professor, uma coordenadora e um colega — no Colégio Christus, localizado no bairro José de Alencar. As aulas foram suspensas após o incidente.

Segundo as primeiras informações, o adolescente utilizou um objeto cortante, ainda não identificado, para desferir os golpes. O ataque ocorreu durante o período de aula, surpreendendo a comunidade escolar.

A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) confirmou o caso, mas afirmou que não detalharia a ocorrência por conta da investigação, que segue em andamento. A Polícia Militar conteve o adolescente e o encaminhou para a Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA), onde o ato foi registrado como Ato Infracional Análogo à lesão corporal dolosa.

As vítimas foram socorridas e encaminhadas para unidades de saúde de Fortaleza. Ainda não há informações oficiais sobre o estado de saúde delas. A Secretaria da Saúde do Ceará informou que os feridos não deram entrada em hospitais da rede estadual, enquanto a Secretaria Municipal de Saúde não respondeu até o fechamento desta matéria.

Em nota, o Colégio Christus afirmou que nenhum dos feridos corre risco de morte. “O incidente resultou em ferimentos em um aluno e dois funcionários, que receberam atendimento médico e já tiveram alta”, informou.

A instituição destacou ainda que aguarda o resultado das investigações para esclarecer a dinâmica do ataque. “O Colégio Christus, com o intuito de respeitar a legislação vigente e preservar a privacidade e a integridade de todos os envolvidos e suas famílias, não divulgará detalhes adicionais”, diz outro trecho do comunicado.

O colégio lamentou profundamente o ocorrido e afirmou que está oferecendo suporte psicológico e emocional à comunidade escolar. “Neste momento delicado, unimo-nos em oração por todos os envolvidos, pedindo serenidade, cura e restauração, confiantes nos valores cristãos que orientam nossa missão educativa”, declarou.

A Polícia Civil segue investigando o caso e deve ouvir funcionários, alunos e demais testemunhas nos próximos dias.