Uma adolescente paquistanesa morreu depois
de atear fogo em si mesma após um tribunal retirar as acusações contra
quatro homens acusados de estuprá-la, informou a polícia. O incidente
ocorreu no distrito de Muzaffargarh, na província de Punjab, onde o
estupro coletivo em 2002 de Mukhtar Mai, uma mulher analfabeta, foi
manchete em todo o mundo. Amina Bibi, de 18 anos, jogou gasolina e ateou
fogo no próprio corpo na quinta-feira em frente a uma delegacia de
polícia na cidade de Beet Meer Hazar, segundo a polícia.
Redes de televisão paquistanesas transmitiram imagens terríveis que mostravam a autoimolação e as tentativas desesperadas dos pedestres de apagar as chamas. A jovem foi levada a um hospital público próximo, onde os médicos tentaram salvá-la, mas ela sucumbiu aos ferimentos na manhã desta sexta-feira, explicou a polícia.
A jovem foi supostamente estuprada por quatro homens, incluindo um membro de sua família, em janeiro, e reportou o incidente à polícia. No entanto, um tribunal local de Muzaffargarh arquivou o caso na quinta-feira, depois que um relatório da polícia afirmou que Amina não havia sido estuprada, levando a adolescente a tomar esta medida desesperada.
"Nadir, o principal acusado no caso, era um parente da vítima e eles tiveram uma briga familiar”, informou o oficial de polícia Chaudhry Asghar Ali à AFP. "O caso foi investigado duas vezes e os investigadores descobriram que a vítima não havia sido estuprada”, acrescentou.
A Suprema Corte do Paquistão exigiu nesta sexta-feira uma explicação sobre o incidente, ordenando que os chefes da polícia da província e do distrito compareçam pessoalmente ao Tribunal.
Redes de televisão paquistanesas transmitiram imagens terríveis que mostravam a autoimolação e as tentativas desesperadas dos pedestres de apagar as chamas. A jovem foi levada a um hospital público próximo, onde os médicos tentaram salvá-la, mas ela sucumbiu aos ferimentos na manhã desta sexta-feira, explicou a polícia.
A jovem foi supostamente estuprada por quatro homens, incluindo um membro de sua família, em janeiro, e reportou o incidente à polícia. No entanto, um tribunal local de Muzaffargarh arquivou o caso na quinta-feira, depois que um relatório da polícia afirmou que Amina não havia sido estuprada, levando a adolescente a tomar esta medida desesperada.
"Nadir, o principal acusado no caso, era um parente da vítima e eles tiveram uma briga familiar”, informou o oficial de polícia Chaudhry Asghar Ali à AFP. "O caso foi investigado duas vezes e os investigadores descobriram que a vítima não havia sido estuprada”, acrescentou.
A Suprema Corte do Paquistão exigiu nesta sexta-feira uma explicação sobre o incidente, ordenando que os chefes da polícia da província e do distrito compareçam pessoalmente ao Tribunal.