Mais um reconhecimento e o compromisso de parceria do Estado com o ICED e a ampliação dos trabalhos. Quem é da região de Teixeira de Freitas identifica de longe o som afinado da orquestra de cordas do Instituto de Cultura Educação e Desenvolvimento (ICED). “São os meninos dos violinos”, dizem uns, “é a turma do Orquestrando Futuros”, afirmam outros, “são as crianças do Orley!”, exclamam os mais próximos, em referência ao maestro que idealizou o o Orquestrando Futuros, o mais famoso projeto executado pelo ICED. Tanto trabalho, esforço e resultados frutificam diariamente. E, nesta terça-feira, 20, um novo reconhecimento veio do Secretário de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social da Bahia (SJDHDS), Carlos Martins.
Em uma visita de monitoramento, Martins esteve com alguns dos alunos do ICED. Em tom de conversa, ele entrevistou as crianças. Quis saber sobre o que aprendiam, das notas na escola, das regras e valores diários aprendidos no ICED e, claro, do desempenho musical. “Me digam as primeiras palavras que vêm à cabeça de vocês, quando pensam nas aulas de música”, estimulou o secretário, que de volta ouviu: “prazer”, “encantado”, “bem à vontade”.
O Neojiba no Extremo Sul
Diante das manifestações, a reação geral foi de sorriso. Foi nesse momento que o secretário falou daquilo que chamou de “menina dos olhos do Governo”, o Neojiba (Núcleos Estaduais de Orquestras Juvenis e Infantis da Bahia), com sede em Salvador. Em seguida, ele foi apresentado ao André Luis Carvalho de Souza, ao Gustavo Souza Paz, Fernando Batista e à Andressa de Melo Brito. Músicos do ICED, aprovados como bolsistas para o Neojiba. Para eles e os demais, Martins contou que nessa semana um grupo do Neojiba saiu em turnê internacional. Irão tocar na Suíça, Inglaterra, França. “Um dia poderão ser vocês”, incentivou.
Carlos Martins garantiu que o ICED é o Neojiba no Extremo Sul e que os resultados alcançados pela equipe do maestro Orley garantirão novos investimentos, ampliação dos serviços e da parceria entre o Governo do Estado, o Neojiba e o ICED. “Em alguns lugares nós implantamos núcleos, em outros preferimos pegar projetos fortes, com expertise, como é aqui”, explicou.