A apoiadora do município de Caravelas, Marina Ramalho, participou no início desta semana em Teixeira de Freitas, do encontro que reuniu secretários de saúde dos municípios membros do Consórcio de Saúde (Consaúde) e dos municípios de Porto Seguro, Eunápolis, Itabela e Guaratinga, para debater a pactuação na saúde regional.

Na oportunidade, a apoiadora que estava acompanhada da secretária de saúde Ananda Andrade, falou dos objetivos do encontro e das diretrizes a seguir com base na pactuação. A pactuação é feita entre o Ministério, Estados em “eles dão o dinheiro e na pactuação é decidido como vai gastar, minha referência é Teixeira de Freitas e Nova Viçosa, gente direciona esse dinheiro, o dinheiro vem do ministério da saúde e é direcionado para os municípios para aonde a gente for referenciar, por isso tem esse consenso entre os 13 municípios, uma referência os municípios aonde tem condição de atender”.

Marina explicou que a pactuação existente foi feita em 2010, mas desde então, muita coisa mudou de lá pra cá, e agora em 2018 uma nova pactuação está sendo discutida. “São novos valores, novas especialidades e a gente está reformulando o nosso quadro, por que tinha procedimentos que eram distantes da nossa realidade, e agora a gente está querendo unir a nossa região e fortalecer os nossos 13 municípios, isso vai beneficiar todo mundo”

Ainda segundo a apoiadora, Teixeira é a referência e, eles estão lutando para tentar melhorar cada vez mais a saúde do município. Marina entende que, a saúde de Teixeira estando melhor, os outros municípios que estão em volta serão beneficiados “a gente tem crescido bastante, tem lutado junto, os municípios estão bem engajados nessa luta pra melhorar a saúde, em Caravelas, a gente tá muito satisfeito com o trabalho que vem acontecendo nesse um ano e alguns meses de gestão, a gente tem evoluído muito, agora mesmo a gente estava ali falando sobre credenciar novas especialidades para o município porque a gente sabe da necessidade da população, e sabe como o povo precisa desse atendimento, a gente sabe como é a necessidade e como é a carência, e a gente tem lutado, é uma luta constante e vai evoluir cada vez mais” disse confiante.

Marina que já foi secretária de saúde do município e hoje atua como apoiadora, disse que tem conhecimento de causa e da luta constante para melhorar a saúde de Caravelas, e mesmo tendo consciência que o pais está um caos, eles que são de uma cidade pequena as dificuldades são maiores, já que, não tem estrutura  de ter um hospital grande com UTI, por isso, ela junto com a administração está tentando fortalecer a região, ficando centralizado em Teixeira de Freitas onde os pacientes mais críticos são enviados.

Marina falou também das conquistas na saúde de Caravelas neste ano e três meses da gestão Silvio Ramalho; vejamos

Hospital funcionando 24h, antes a gente não tinha, o médico ficava em casa mesmo de plantão;

Farmácia abastecida não falta remédio, temos toda essa estrutura funcionando, tanto medicação básica quanto especial para pacientes do CAPS, a secretaria tem conseguido manter um padrão em Caravelas;

Reforma das unidades e compra de matérias e equipamentos que antes não tinha;

 Contratação de novas especialidades;

Todos os PSF estão em pleno funcionamento, com  médicos e dentistas.

Perguntamos dos planos para 2018 e Marina respondeu que a meta é fazer o centro cirúrgico funcionar, “a gente tem intenção de fazer os filhos de Caravelas, nascerem em Caravelas, porque foi dispersando e todos acabam nascendo em Teixeira, a nossa meta é essa, o projeto já está em andamento, a gente sonha muito alto mas tem algumas restrições por conta do financeiro o que acaba atrapalhando um pouco, mas já estamos em conversa com ginecologista, anestesista para gente fazer o funcionamento. O centro cirúrgico a gente vai ter que fazer toda estrutura.  Recebemos uma emenda agora do deputado  Uldurico Junior, e isso vai ajudar bastante, vamos conseguir reformular as coisas dentro do centro cirúrgico, isso vai ajudar com a contrapartida do município, e melhorar para a gente poder investir no centro cirúrgico”.

Marina terminou dizendo que a saúde do município não recebe um valor alto, mais a gestão tem caminhado, “que não seja uma demanda grande de especialidades, mas o pouco que a gente tem, a gente tem tentado fazer diferente” falou a apoiadora.