O Rio de Janeiro enfrenta uma onda de violência após a morte de Matheus Rezende, sobrinho do miliciano Zinho, em um confronto com a Polícia Civil. Os distúrbios resultaram no incêndio de 35 ônibus e 1 trem, bem como no fechamento de várias vias na Zona Oeste da cidade.
O Rio de Janeiro vivenciou um episódio de violência extrema após a morte de Matheus da Silva Rezende, de 24 anos, conhecido como Teteu e Faustão, sobrinho do miliciano Zinho, em um confronto com a Polícia Civil. Matheus era apontado como o segundo na hierarquia da milícia que era comandada por seu tio e estava sob investigação por envolvimento em pelo menos 20 homicídios.
O confronto fatal ocorreu na comunidade Três Pontes, localizada em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Agentes da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), do Departamento Geral de Polícia Especializada (DGPE) e da Polinter estavam envolvidos na operação que resultou na morte de Matheus. Um menino de 10 anos também foi atingido de raspão durante o tiroteio, sendo prontamente levado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Paciência, onde recebeu atendimento médico e foi liberado.
A notícia da morte do miliciano provocou uma onda de caos e violência na Zona Oeste do Rio de Janeiro na tarde desta segunda-feira. Em um ato de represália, criminosos atearam fogo em pelo menos 35 ônibus e um trem. Esse episódio representa o dia com o maior número de coletivos incendiados na história da cidade, de acordo com informações do Rio Ônibus.
Os ônibus queimados incluem 20 veículos da operação municipal, 5 do sistema BRT (Bus Rapid Transit) e outros destinados ao turismo e fretamento. Além disso, vários veículos e pneus também foram incendiados, resultando no fechamento de diversas vias em bairros como Campo Grande, Santa Cruz, Paciência e adjacências.
As autoridades estão mobilizadas para lidar com a situação e restaurar a ordem na região. A morte de Matheus Rezende e os distúrbios subsequentes destacam os desafios de segurança pública que o Rio de Janeiro continua enfrentando.
