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O caseiro apontado como responsável pela morte da dona de casa Vanderléia Inácio dos Santos, 25 anos, no último sábado (15), em Sete Barras (a cerca de 200 km de São Paulo), prestou depoimento na Polícia Civil do município três dias depois do crime. Como havia passado o prazo para a prisão em flagrante, ele foi liberado.O caseiro é suspeito de ter matado Vanderleia com três tiros durante uma festa junina da vizinhança, feita em um bar no bairro Laranjeiras, conhecido como Onça Parda. Segundo familiares da dona de casa, a festa tinha muitas crianças e o crime aconteceu após uma discussão por um pedaço de bolo.
Valderleia foi morta na frente dos quatro filhos, com idades entre 10 meses e 8 anos. Segundo Vanilda Santos Souza, irmã da vítima, antes mesmo da discussão, o caseiro já estava nervoso na festa porque “tem muito ciúmes da mulher dele”.
Antes de cometer o crime, o caseiro teria se levantado para bater em Vanderleia. No entanto, os outros presentes na festa impediram. Vanilda afirma que tentou apaziguar a briga porque já tinha percebido que ele estava armado. “Enquanto discutia, ele mexia muito na cintura”, diz.
A discussão durou cerca de cinco minutos, até que ele se levantou para ir embora. Enquanto saia da festa, Vanilda conta que ele fez sinal de arma com a mão. A vítima teria ido atrás dele, em direção ao carro que ele estava. Antes de chegaram no veículo, o caseiro atirou na dona de casa.
Vanderleia deixa quatro filhos: de 8, 6 e 3 anos e um de 10 meses que ainda está no processo de amamentação materna. As crianças estão na casa da avó e, segundo a tia, estão traumatizadas por ter visto o crime.
Vanilda conta que a família está com medo, pois o caseiro segue desaparecido. "Antes de ir para delegacia, achamos que ele ficou escondido no mato, agora não dá para saber onde está", conta.
Ainda de acordo com Vanilda, o caseiro mora no município a pouco tempo. Recentemente ele se casou com a mulher que é amiga da vítima e os dois foram morar em uma fazenda, onde ele trabalha.
Procurada pela reportagem, a SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo) disse que o caso foi registrado como homicídio qualificado na delegacia do município, e a Polícia Civil apura o caso.