Mototaxistas teixeirenses inconformados com o trabalho clandestino de loteiros na cidade fizeram um manifesto pacifico na manhã desta quarta feira, 20 de janeiro na Avenida Pres. Getúlio Vargas, em Teixeira de Freitas, para cobrar do poder público, ações mais enérgicas contra o transporte clandestino de passageiros, que está sendo feito, segundo os manifestantes, a luz do dia e sem nenhuma fiscalização.

A Avenida Pres. Getúlio Vargas, principal via de acesso da cidade, foi fechada pelos mototaxistas, e interrompeu o tráfego de veículo nas duas pistas. A polícia militar, a Tropa de Choque e o Pelotão Emprego Tático Operacional (PETO), estiveram acompanhando a manifestação que transcorreu sem nenhum conflito.

Os mototaxistas alegam que estão sendo prejudicados pelo transporte clandestino, e já houve situações em que passageiros descerem das motos para entrarem em carros clandestinos que oferecem preço mais barato do que os cobrados pela categoria.

Depois de algum tempo com o trânsito interrompido, os policiais entraram em acordo com o presidente da Associação de Mototaxistas, Robson da Silva, para liberar parte avenida, no que foram prontamente atendidos pela categoria.

Alguns manifestantes foram multados durante o protesto, isso causou revolta na categoria. Por telefone, Coronel Calheiros, secretário de Segurança com Cidadania, afirmou que os agentes de trânsito multariam os que causassem tumulto e congestionamento.

Segundo Robson, o objetivo da manifestação foi para chamar a atenção das autoridades locais para o problema da clandestinidade. O presidente da categoria falou também que algumas ações já estão sendo feitas, mas a categoria espera uma resposta mais rápida por parte das autoridades competentes, afinal os mototaxistas trabalham legais e pagam seus impostos assegurando o direito dos trabalhadores.

Uma reunião foi marcada via telefone com Marcílio, secretário de administração para discutir o problema e as ações que serão tomadas. A reunião acontece às 16 horas no gabinete do secretário, na prefeitura municipal. Robson disse que, caso o problema não seja resolvido, os mototaxistas farão novos protestos.