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Medeiros Neto pode ganhar fábrica de calçados; empresa poderá gerar 600 empregos diretos‏

Por Neuza em 28/04/2015 às 09:23
 
Em sessão ordinária realizada na noite desta segunda (27), o presidente da Câmara Municipal Hildo Brito expôs o interesse de um grupo empresarial em construir uma fábrica de calçados em Medeiros Neto, o que geraria em torno de 600 empregos no município. "Trata-se de um investimento da mais alta importância, principalmente pela geração dos novos postos de trabalho, além do desenvolvimento que ele trás com a geração dos empregos indiretos através de toda logística que é empregada pela fábrica”, enfatizou o vereador.
O vereador Hildo Brito esteve recentemente na capital baiana reunido com uma comissão de uma empresa do Rio Grande do Sul, onde pediram apoio da Câmara e Prefeitura Municipal para implantar uma possível unidade no município. Segundo Hildo Brito, a empresa quer implantar mais três pequenas fábricas da mesma linha de material, onde uma delas se fabrica palmilhas e outros produtos para dar suporte a matriz.
Para garantir a indústria de calçados em Medeiros Neto, a contrapartida do poder público seria a aquisição da área, que já foi escolhida pelo grupo, o terreno onde a fábrica de macarrão São João está instalada, ou melhor, desativada.
Há dois anos, o proprietário da fábrica de macarrão, João Batista apresentou algumas instalações da fábrica aos representantes municipais e deu a eles um relatório com quatro folhas fazendo um resumo do que a "fábrica” passou nestes dez anos.
Segundo o proprietário João Batista, a grande problemática da coisa tem sido a mão de obra qualificada em relação à manutenção dos equipamentos, que quando quebram, é necessário trazer técnicos de São Paulo para concertar os mesmos, e que acontece de muitas vezes o técnico concertar o equipamento, e quando o mesmo vai embora, outro problema aparece, e por aí vai...
Arrasta-se mais de 12 anos que aquele espaço foi cedido pela prefeitura de Medeiros Neto, e até agora nada de macarrão.
Apesar disto, foi acordado que a empresa tinha  até no máximo o mês de junho de 2013 para funcionar, ou então a prefeitura poderia entrar com o processo de desapropriação, pois o prazo que lhe foi dado, já está extrapolado.

Fonte: Medeirosneto.com

Tags:   Medeiros Neto
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