
Mario Frias foi exonerado do comando da Secretaria Especial de Cultura, informa o Diário Oficial da União desta quinta-feira, 31. Em seu lugar, foi nomeado o seu secretário-adjunto, Hélio Ferraz de Oliveira.
Antes da exoneração, Frias se filiou ao novo partido do presidente da República, Jair Bolsonaro, o PL. Na mesma ocasião, o ator anunciou que tentará o cargo de deputado federal por São Paulo.
No comando da Secretaria Especial de Cultura desde 2020, quando ocupou o cargo deixado por Regina Duarte, Frias colecionou polêmicas.
Atualmente, ele é investigado pelo uso de dinheiro público em uma viagem que fez para Nova York, nos Estados Unidos. Hélio Ferraz, seu substituto no cargo, também estava na viagem.
Entenda
Mario Frias esteve em Nova York para divulgar um "projeto cultural envolvendo produção audiovisual, cultura e esporte", como citado no Diário Oficial da União, ao lado do lutador de jiu-jítsu e bolsonarista Renzo Gracie, que foi responsável pelo convite.
Segundo levantamento feito pelo jornal O Globo, foram gastos R$ 39 mil na viagem de cinco dias. Desse valor, R$ 26 mil bancaram as passagens aéreas. Hélio Ferraz de Oliveira gastou outros R$ 39 mil. Ao todo, a viagem dos dois saiu por cerca de R$ 78 mil. Desse total, R$ 24 mil foram em diárias, R$ 12 mil para cada, segundo dados do Portal da Transparência.
Além da viagem, Frias e Oliveira foram ressarcidos pela União por testes de covid que custaram mais de R$ 1,8 mil cada.
* Com informações do Estadão Conteúdo