A diarista e mãe da menina estuprada e morta, Jéssica de Jesus, 21 anos, contou que saiu de casa no sábado (19), para realizar uma faxina. Depois do expediente, decidiu não voltar para casa e foi ao encontro de algumas amigas no bairro de Tancredo Neves, onde dormiu, retornando no dia seguinte, no final da tarde de domingo (20), depois de receber uma ligação do companheiro.
Na rua de casa, Jéssica se deparou com o companheiro carregando Ágata nos braços, imediatamente Jéssica correu em busca de socorro. Vizinhos ajudaram levando mãe e filha para a UPA de São Marcos, onde Ágata veio a óbito assim que deu entrada na unidade.
De acordo um primo da vítima que não quis se identificar, Edson, padrasto da menina, fugiu do local assim que a companheira percebeu que a filha foi abusada.
Após o crime, que aconteceu no domingo (20), o suspeito teria ligado para a mãe da menina e negado o estupro. Na ligação, ele afirmou que tinha batido na criança. Ágata foi levada para a UPA de São Marcos, mas já chegou desacordada.
Edson foi morto na noite de segunda-feira (21) depois de ser capturado por uma facção criminosa.
A Polícia Civil informou que a 1ª Delegacia de Homicídios / Atlântico (1ª DH / Atlântico), do DHPP, recebeu a confirmação do Departamento de Polícia Técnica (DPT), de que o corpo de um homem encontrado com marcas de tiros no CIA/Aeroporto, na noite de segunda-feira (21), é Edson. Ele estava foragido desde ontem, quando foi decretada a prisão temporária. A morte do ajudante de pedreiro é investigada pela 1ª DH / Atlântico.
Edson não tinha passagem pela polícia, mas foi investigado por associação ao tráfico.