A Bienal Internacional do Livro de São Paulo, que este ano ocorre no Centro de Convenções Expo Center Norte, na Vila Guilherme, na zona norte da capital paulista, acontece de hoje (02/07) até o dia 10 de julho de 2022. O evento é o maior palco de encontro das principais editoras e autores que celebram a transformação que os livros fazem na vida das pessoas. A programação pretende ser multicultural, abrangente e mesclando literatura, gastronomia, cultura, negócios e muita diversão. Portugal é o país homenageado desta edição e que escolheu como mote da sua participação a frase “É urgente viver encantado”, do escritor Valter Hugo Mãe.
Segundo Vitor Tavares, presidente da CBL – Câmara Brasileira do Livro, em nove dias de evento, a Bienal espera receber 600 mil visitantes nas 1.500 horas de programação cultural e nove espaços oficiais do evento com atividades relacionadas ao universo literário, divididas entre 182 espaços de exposições. Uma grande novidade do evento é o lançamento do livro “1500 – O Brasil a partir da Foz do Rio Cahy” do jornalista baiano Athylla Borborema, que surge sem economia de registros e interpretações sobre a estimulante história que levou os portugueses a se aventurarem pelo mar, nas terras tropicais da Bahia ao cair da tarde do dia 22 de abril de 1500, em busca de um Porto Seguro, obra que celebra os 100 anos da 1ª Semana de Arte Moderna de São Paulo e os 200 anos da Independência do Brasil.
O livro é um lançamento da Editora Lura de São Paulo e o autor participa de uma intensa programação de palestras e rodas de conversas nos dias 07, 08 e 09 na 26ª Bienal e, finalmente estará autografando o livro a partir das 13h de domingo, dia 10 de julho, no Stand L98, da editora Lura. O valor histórico e literário da Carta de Pero Vaz de Caminha sobre nossas origens é o topo do tema do livro de Athylla Borborema. O livro do jornalista baiano é a carta comentada de Caminha como certidão de nascimento do Brasil, narrado sem economia de informações, datas, locais, medidas geográficas, ações cronológicas, registros e interpretações numa instigante e decisiva história que levaram os portugueses a surgirem pelo mar como nação no litoral baiano.
Athylla Borborema trabalhou pericialmente durante 22 anos para concluir a obra, uma ideia que lhe inspirava desde muito jovem e na condição de perito com uma longa experiência na grafotécnica e na documentoscopia forense, aliou seu sonho de periciar a peculiar história nas riquezas de detalhes com a sua experiência jornalística de repórter garimpador, foi o bastante para dedicar a obra com todo fascínio que lhe acompanhou desde criança pela história do nascimento do Brasil. Com o livro “1500 – O Brasil a partir da Foz do Rio Cahy”, você fará uma viagem de mais de quinhentos anos ao passado e retornará exatamente ao grande momento histórico em que Pedro Álvares Cabral aportou ao Brasil com sua frota naquela tarde de quarta-feira do dia 22 de abril de 1500.
Quem é Athylla Borborema
Athylla Borborema é um escritor relevante como poeta, contista, romancista, doutrinador forense e jornalístico, biógrafo, roteirista, documentarista e um perito com grandes contribuições as ciências jurídicas do Brasil, com mais de 30 livros publicados, todos campeões de vendas e premiados no mundo inteiro, na lista das obras mais recomendadas da literatura nacional, considerado um dos escritores mais inovadores e originais de seu tempo, influenciando milhões de pessoas ao longo de uma trajetória literária e jornalística com mais de três décadas no Brasil e um grande aficionado da educação através da arte e da literatura, além de um preeminente defensor da cultura do nordeste do Brasil. Tanto que agora apresenta “1500 – O Brasil a partir da Foz do Rio Cahy” - uma obra histórica inspirada na carta de Pero Vaz de Caminha, comentada e rica de revelações inéditas sobre o nascimento do Brasil como nação.
Além de um dos repórteres policiais mais tradicionais e fenômeno de audiência do rádio da Bahia após ter adotado o perigo como seu companheiro permanente, a um dos jornalistas dos textos mais refinados e influentes do Brasil, também se tornou um dos peritos mais requisitados pelos tribunais brasileiros, por onde escreveu uma trajetória singular como perito judicial em grafotécnica e documentoscopia forense no Brasil, tendo atuado em centenas de casos como assistente técnico em processos judiciais criminais e perito em processos cíveis e, publicado pelo menos três livros premiados no campo da doutrina pericial e outros dois na área do direito penal.
O livro “A Testemunha Muda que não Mente” foi lançado pela primeira vez em 2006 e republicado em 2017 e nele, Athylla Borborema traz a fotografia como tema principal da obra e leciona a fotografia forense como fotografia de evidencias, que se constitui numa excelente ferramenta de produção de prova, no auxílio da investigação de um crime ou acidente. O premiadíssimo livro “O Diálogo do Perito com o Cadáver” publicado pela primeira vez em 2007 e republicado em 2016 é fruto da experiência de Athylla Borborema ao longo dos seus 30 anos atuando como jornalista e perito judicial na área da criminalística e, sobretudo, operando em coberturas jornalísticas e atos periciais exclusivamente em eventos delitivos com especificidade para crimes contra a vida e, como membro titular do CONPEJ – Conselho Nacional dos Peritos Judiciais da República Federativa do Brasil.
O livro “A Prova do Crime” de Athylla Borborema foi publicado pela primeira vez em 2008 fruto de dissertação do seu autor na pós-graduação em Perícia Forense, pela Universidade Federal de Pelotas em convênio com o Instituto Forense Rui Juliano, cujo livro, é um Manual que surgiu por meio da constatação do incrível descuido de nossas instituições públicas e privadas quanto à segurança documental, decorrente da desinformação generalizada de noções básicas de Grafoscopia, que tem, por mira, propiciar a todos que se propõem exercer a função de Perito Cível na área de grafotécnica ou Perito Assistente Técnico, bem como aos profissionais que labutam direta ou indiretamente com o exame de assinatura elevando o nível do conhecimento técnico-científico.
Athylla Borborema é também autor de dois livros no campo do Direito Penal, “Arroto” publicado pela primeira vez em 2010, em que o autor discute a historiografia criminal no Papel da Educação na Prevenção do Crime Fútil. E também autor do livro “Perfil Criminoso” publicado em 2012, fruto de uma dissertação acadêmica de pré-requisito do seu autor para a conclusão da pós-graduação em Direito Penal e Processual Penal pela FASB – Faculdade do Sul da Bahia, cuja obra delineia acerca da historiografia criminal e da teoria geral da pena a propósito do panorama do direito penal de maneira fácil e real sobre as penas privativas de liberdade.
Athylla Borborema, cobriu episódios chaves da história brasileira, contribuindo com as ciências forenses e com a comunicação social e, por isso, sempre foi um dos profissionais mais prolíficos, influentes e rápidos de sua geração. Tanto como perito quanto como documentarista ou essencialmente repórter, Athylla Borborema executou missões em todas as 27 unidades federativas do Brasil e em países como Paraguai, Argentina, Bolívia, Suriname, Chile, Uruguai, Portugal, Itália, Espanha, França, Inglaterra, México e Estados Unidos.