As propostas negociadas na noite de quarta-feira (5) entre a Fenaban e o Comando Nacional dos Bancários foram aprovadas e a maior greve da história chega ao fim, após 31 dias de paralisação.
A proposta aprovada prevê reajuste para 2016 de 8% mais abono de R$ 3,5 mil, reajuste de 15% no vale-alimentação, 10% no vale-refeição, 10% no auxílio creche-babá, licença paternidade de 20 dias, além do reajuste da inflação em 2017, mais 1% de aumento real, nos salários e em todas as verbas. Além da criação de centro de realocação e requalificação profissional.
Apenas os funcionários da Caixa votaram pela continuação da paralisação. Nesta sexta-feira (07/10), a partir das 17h, os funcionários do banco realizam nova assembleia para decidir se continuam a greve ou não.
Os trabalhadores reivindicaram, inicialmente, reajuste de 14,78%, sendo 5% de aumento real, considerando inflação de 9,31%; participação nos lucros e resultados (PLR) de três salários acrescidos de R$ 8.317,90; piso no valor do salário-mínimo do Dieese (R$ 3.940,24), e vales alimentação, refeição, e auxílio-creche no valor do salário-mínimo nacional (R$ 880). Também é pedido décimo-quarto salário, fim das metas abusivas e do assédio moral.