Por meio do Programa de Desenvolvimento Rural Territorial (PDRT), a Fibria capacita os participantes do programa para equacionarem suas demandas sociais, ambientais e econômicas, estimulando o trabalho em rede e outras formas de cooperação.
Agricultores familiares do extremo sul da Bahia vêm participando, nos últimos anos, de diversos projetos desenvolvidos pela Fibria nas regiões vizinhas às operações da companhia. As ações fazem parte do Programa de Desenvolvimento Rural Territorial (PDRT), que busca fortalecer a agricultura familiar, disponibilizando assistência técnica para cultivos diversos, além de orientar sobre comercialização dos produtos. Somente no sul da Bahia, o PDRT contempla 992 famílias.
Os participantes do PDRT aprendem a planejar de forma participativa e recebem apoio e orientação sobre a utilização de tecnologias – adaptadas ao contexto local – que contribuam para a segurança alimentar e a geração de riquezas, disse Narcisio Luiz Loss, consultor de Sustentabilidade da Fibria. “O objetivo é contribuir para aumentar a renda das famílias por meio da prática da agricultura sustentável”, acrescenta ele.
Entre os trabalhos que vêm sendo realizados na região estão as oficinas para a implantação do sistema agroflorestal, que combina a produção agrícola com árvores frutíferas ou florestais em uma mesma área. O objetivo é obter uma situação que se aproxime o máximo possível dos processos da floresta natural, gerando benefícios econômicos e ecológicos.
Narcisio Luiz Loss explica que essa técnica minimiza riscos de degradação da terra, ameniza eventuais limitações do terreno e otimiza a produtividade a ser obtida. Uma das comunidades que iniciou a implantação do sistema agroflorestal é a Associação de Agricultores de Espora Gato, em Caravelas.
Outra iniciativa que vem contribuindo para as atividades de agricultores familiares em Alcobaça, Caravelas e em Nova Viçosa são cinco galpões de armazenamento de produtos e uma Unidade de Empacotamento de Farinha de Mandioca. Inaugurados este ano, os espaços contribuem para potencializar a comercialização da produção agrícola. As novas estruturas beneficiam 388 famílias de sete associações.
Com os novos espaços, os agricultores familiares passaram a ter local adequado para acondicionar seus produtos e condições para agregar valor à venda. Uma das beneficiadas pelos galpões foi a comunidade de Juerana, que desde o ano de 2013 já fornece alimentos para o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) de Caravelas.
Com a premissa de proporcionar alternativa de renda a partir do uso múltiplo dos seus plantios florestais, a Fibria desenvolve, ainda, o Programa Colmeias. Por meio dele, a empresa disponibiliza áreas para instalação de colmeias, viabiliza assistência técnica e orienta sobre produção e comercialização, por meio de consultorias especializadas. Na Bahia, duas associações fazem parte do programa, uma em Juerana (Caravelas) e outra em Igrejinha (Alcobaça), totalizando 44 apicultores participantes.
Sobre a Fibria
Líder mundial na produção de celulose de eucalipto, a Fibria é uma empresa que procura atender, de forma sustentável, à crescente demanda global por produtos oriundos da floresta. Com capacidade produtiva de 5,3 milhões de toneladas anuais de celulose, a companhia conta com unidades industriais localizadas em Aracruz (ES), Jacareí (SP) e Três Lagoas (MS), além de Eunápolis (BA), onde mantém a Veracel em joint-operation com a Stora Enso. A companhia possui 969 mil hectares de florestas, sendo 568 mil hectares de florestas plantadas, 338 mil hectares de áreas de preservação e de conservação ambiental e 63 mil hectares destinados a outros usos. A celulose produzida pela Fibria é exportada para mais de 40 países. Em maio de 2015, a Fibria anunciou a expansão da unidade de Três Lagoas, que terá uma nova linha com capacidade produtiva de 1,95 milhão de toneladas de celulose por ano, e entra em operação no quarto trimestre de 2017. Saiba mais em www.fibria.com.br