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Especialistas debatem asma grave em Salvador (BA)

De acordo com o Ministério da Saúde, o Estado da Bahia é o primeiro do Nordeste em número de internações por asma em 2018.

Por Neuza em 20/11/2018 às 07:49


Os principais aspectos que envolvem a asma, principalmente sua forma grave, serão debatidos por especialistas que estarão reunidos Salvador, quinta-feira, dia 22 de novembro. Médicos pneumologistas locais participarão de um encontro para discutir o impacto da doença, principalmente de sua forma grave, na saúde do paciente, assim como a importância do diagnóstico precoce e preciso, diferenciando, por exemplo, uma asma mal tratada de uma forma mais grave.


A asma grave causa falta de ar, inúmeras idas ao hospital, perda da qualidade de vida e crises, as chamadas exacerbações. A enfermidade é caracterizada por quadros de exacerbações frequentes, mesmo com o tratamento adequado, que inclui altas doses de corticoide inalatório e oral diariamente. A importância do diagnóstico preciso para o tratamento adequado da doença será um dos principais pontos do encontro entre pneumologistas


“A asma grave é uma doença crônica que depende essencialmente do controle, por meio dos tratamentos corretos que contribuam para uma melhor qualidade de vida do paciente. O diagnóstico preciso é essencial para distinguir uma asma mal tratada de outra em sua forma grave. É importante ressaltar que temos terapias modernas e eficazes que diminuem em 50% o uso de corticoide oral e em até 60% o número de internações hospitalares e visitas à emergência causadas pelos episódios de exacerbações2,3”, explica Bernardo Maranhão, médico pneumologista da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT).


Tratamento da asma grave


A evolução no manejo da asma grave para o tratamento eficaz da doença crônica será um dos destaques da agenda do encontro, incluindo a chegada de uma nova terapia que pretende suprir uma necessidade não atendida atualmente – o mepolizumabe, um anticorpo monoclonal humanizado da GSK – que pode impactar positivamente na qualidade de vida do paciente. De acordo com os estudos clínicos, o medicamento diminui em 50% o uso de corticoides oral e reduz em 60% as internações hospitalares e as visitas à emergência causadas pelos episódios de exacerbações.

Fonte: Beatriz Simonelli

Tags:   Bahia encontro especialistas arma
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