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Empresário detido com gravata em frente a filha dentro da Caixa econômica relata a agressão sofrida

Por Neuza em 26/02/2019 às 12:35


O empresário Crispim Terral, de 34 anos, agredido com uma gravata dentro da Caixa Econômica Federal que fica no Relógio de São Pedro, na Avenida Sete de Setembro em Salvador, emite nota relatando o fato.

O fato ocorreu na tarde de segunda-feira (25) e foi toda gravada e as imagens divulgadas em uma rede social do empresário, que é proprietário da Farmácia Terral, em Salinas das Margaridas. 

Confira a Nota na íntegra; 


“Olá meus nobres irmãos e amigos para quem não me conhece meu nome é Crispim Terral, tenho 34 anos, sou casado, pai de 5 filhos, por ser um homem possuído pelo amor, mantenho o respeito e humildade e verdade com uma tranquilidade que incomoda a muitos.

Com muita tristeza eu venho por meio deste relato expressar a minha indignação e revolta contra o preconceito racial.

Ao me dirigir a Caixa Econômica Federal do relógio de São Pedro, na terça-feira, no dia 19 do 2 de 2019, para buscar meu direito como cidadão e cliente fui solicitar um suposto comprovante de pagamento de dois cheques pagos pela Caixa Econômica sendo que os dois cheques estão devolvidos por motivos 11,12 (motivo 11: sem fundo, motivo 12: sem fundo pela segunda vez)

Sendo que os mesmos estão em minhas mãos fui também requerer a devolução de R$ 2056,00 (dois mil e cinquenta e seis reais) retirados de minha conta a dois meses e 21 dias indevidamente.

Pela oitava vez, desta vez na companhia de minha filha menor fui surpreendido Mais Uma Vez pelo Sr.   Mauro gerente responsável pela minha conta naquele momento que me atendeu de forma indiferente enquanto me deixou esperando na sua mesa por  quatro horas e quarenta e sete  minutos e foi atender outras pessoas em outra mesa, Indignado com a situação me dirigir a mesa do gerente general o Sr. João Paulo que da mesma forma e ainda mais ríspida me atendeu com  mais indiferença, Quando Pensei que não poderia piorar fui surpreendido pelo senhor João Paulo, com a seguinte fala “se o senhor não se retirar da minha mesa vou chamar uma guarnição” e assim o fez, chamou a guarnição, dois policiais me pediram no primeiro momento de forma educada para que pudéssemos nos dirigir juntamente com o gerente até a delegacia para prestar esclarecimentos, até aí tudo bem, o problema foi que ao descer ao térreo da agência o gerente, o senhor João Paulo, falou que só iria à Delegacia se os policiais me algemassem, e que ele,  “não faz acordos com esse tipo de gente”, eu tenho um vídeo desse momento terrível e absurdo, está disponível para vocês verem em pleno século 21 fui tratado de forma   ríspida e claramente, fui vítima de preconceito racial.

Fonte: Neuza Brizola

Tags:   Cliente Cx. Econ. gravata agressão Salvador
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