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No dia 30 de setembro, dois meninos que estudavam na mesma escola em Cavalcanti, no Rio de Janeiro, foram levados às pressas para atendimento médico após começarem a vomitar repentinamente. Os dois apresentavam sintomas extremamente semelhantes, o que levantou suspeitas e preocupações entre as famílias.
"Os sintomas [das crianças] eram muito iguais. Os dois estavam vomitando, desfalecidos. Então, a gente começou a assimilar", relatou Felipe Rodrigues, pai de Benjamim, uma das crianças afetadas. Durante a conversa com a mãe de Ythallo, o outro menino que apresentava os mesmos sintomas, eles descobriram que ambos estudavam na mesma escola. "Ela [mãe de Ythallo] falou onde que ela morava, que era na região de Cavalcanti, e daí a gente ouviu que ele também estudava na mesma escola que o Benjamim. Então, a gente começou a se conectar por histórias", explicou Felipe.
As crianças foram inicialmente levadas para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Del Castilho. No entanto, o estado de Ythallo se agravou rapidamente, e ele sofreu uma parada cardiorrespiratória, não resistindo e falecendo no mesmo dia.
A tragédia ganhou novos contornos quando, na quarta-feira (9), após dez dias internado, Benjamim também não resistiu e faleceu no Hospital Miguel Couto, na Gávea.
De acordo com informações das autoridades, os meninos consumiram bombons oferecidos por uma mulher em frente à escola. Os doces estavam contaminados com Chumbinho, um veneno altamente tóxico. A polícia está analisando imagens de câmeras de segurança para identificar a mulher e esclarecer a motivação do crime.
O caso chocou a comunidade local e colocou em alerta as famílias da região. A polícia segue investigando o crime, enquanto os pais e moradores de Cavalcanti lamentam profundamente a perda dos dois meninos.