Um ato de barbárie ambiental choca os moradores do distrito do Guarani, no município do Prado, onde árvores centenárias foram alvo de envenenamento deliberado. A administração pública e os moradores estão profundamente consternados com essa ação criminosa que resultou na lenta agonia das majestosas plantas que adornavam a paisagem local.

De acordo com o secretário de Meio Ambiente, Belini Passos, o perpetrador deste ato destrutivo utilizou um objeto perfurante para injetar herbicidas como Glifosato, Tordon ou Roundup nos troncos das árvores, levando à sua morte gradual. Este ato não apenas destruiu parte do patrimônio natural da região, mas também desrespeitou profundamente a comunidade e seu ambiente.

A praça do Guarani, antes um refúgio sombreado e um habitat para várias espécies vegetais e animais, tornou-se agora um símbolo de destruição e irresponsabilidade ambiental. O envenenamento das árvores não apenas suprimiu a beleza natural, mas também colocou em risco a biodiversidade local e potencialmente expôs os habitantes a substâncias nocivas.

O professor Luiz Claudio Meireles, pesquisador do Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana da Escola Nacional de Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz, ressalta a gravidade da carcinogenicidade do Glifosato, alertando para as consequências irreversíveis desse tipo de crime ambiental tanto para o meio ambiente quanto para a saúde humana.

A legislação ambiental é clara quanto à proteção das árvores e do ambiente natural. A Lei nº 9.605/1998 estabelece penalidades severas para aqueles que destroem ou danificam florestas de preservação permanente, assim como para quem maltrata plantas de ornamentação em espaços públicos ou propriedades privadas.

Diante desse cenário de destruição, a administração municipal, liderada pelo prefeito Gilvan Produções, está empenhada não apenas em preservar o ambiente existente, mas também em promover ações de reflorestamento para compensar as perdas. O secretário Belini assegura que medidas serão tomadas para substituir as árvores perdidas na Praça do Guarani, reafirmando o compromisso com a preservação ambiental e o bem-estar da comunidade.