Acabou a procura por Rayan de Souza Neves, conhecido líder do tráfico na cidade de Itanhém-BA e mandante de vários homicídios no município.
Nos últimos meses, em solo baiano, as equipes da 8ª COORPIN, da Delegacia Territorial de Itanhém e da Coordenadoria de Inteligência do Comando de Policiamento da Região do Extremo Sul – CPR/ES, intensificaram diligências visando a captura do indivíduo, contra o qual haviam, pendentes de cumprimento, quatro mandados de prisão preventiva, todos oriundos de investigações procedidas pela Polícia Civil de Itanhém e referentes a homicídios qualificados no contexto do tráfico de drogas local. Rayan já era condenado por homicídio praticado na cidade de Itanhém, motivo pelo qual já cumpriu pena no Conjunto Penal de Teixeira de Freitas.
As ações de investigação, trocas de informações e levantamentos de dados contaram com o imprescindível envolvimento da Gerência de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública do Estado do Espírito Santo – SESP/ES, bem como da Polícia Civil capixaba que, na noite de hoje, localizaram o imóvel onde se homiziava o foragido, Bairro São Marcos, Serra-ES, dando cumprimento às ordens judiciais de prisão.
Na cidade de Itanhém, nos últimos anos, operações das Polícias Civil e Militar, muitas delas em conjunto, resultaram em diversas prisões de integrantes da associação liderada por Rayan, com apreensão de armas e entorpecentes; alguns dos indivíduos investigados, inclusive, tombaram em confronto com agentes da segurança pública, evidenciando as periculosidade e ousadia dos criminosos.
Segundos informações, o RAYAN pertence à facção “BONDE DO MALUCO”, com maior ligação com a cidade de Eunápolis, no sul baiano, exercendo sua liderança, no entanto, na cidade de Itanhém-BA.
Merece destaque a integração entre as Secretarias de Segurança e forças policiais baianas e capixabas, seja em níveis operacionais ou de inteligência que, em perfeita harmonia, há muito entregam importantes resultados, especialmente com a deflagração de grandes operações e captura de baianos e capixabas de alta periculosidade foragidos nas áreas dos respectivos estados, sendo retirados de circulação e do convívio social.
