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Casos de malária em assentamento de Itabela preocupa a secretaria de saúde da Bahia

Por Neuza em 02/07/2021 às 06:00

Não bastassem a preocupação com os casos de  Covid 19, casos de  malária no assentamento Margarida Alves, no município de Itabela acendeu a luz vermelha da Secretaria de Saúde do Estado. Já foram registrados 07 casos de malária no assentamento.

Com sete casos de malária registrados no Assentamento Margarida Alves, o Núcleo Regional de Saúde diz que divido ao grande deslocamento das pessoas entre os assentamentos se faz necessário o monitoramento principalmente neste período para que assim se possa evitar a disseminação da doença.

Ainda segundo o NRS é preciso monitorar  as pessoas que visitaram e pernoitaram no Margarida Alves e os que receberam visitas de pessoas oriundas do Assentamento.

No oficio enviado a Secretaria Municipal de Saúde  de Itabela, o NRS orienta que, se as pessoas sentirem qualquer sintoma como febre com calafrios, dor de cabeça, e fraqueza que façam o teste rápido e gota espessa.

Segundo a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a malária é potencialmente grave e costuma ser transmitida ao ser humano pela picada de mosquitos infectados pelo parasita. A doença também pode ser transmitida por compartilhamento de seringas, transfusão de sangue e até de mãe para feto, na gravidez.

A malária tem sintomas como febre alta, calafrios, sudorese e dor de cabeça. Além disso, o paciente infectado também pode ter dor muscular, taquicardia e aumento do baço. Geralmente, nos casos letais da doença, o paciente desenvolve o que se chama de malária cerebral.

Ainda de acordo com a Fiocruz, essa evolução da malária pode levar o paciente ao coma, já que também tem como sintomas ligeira rigidez na nuca, perturbações sensoriais, desorientação, sonolência ou excitação, convulsões e vômitos.


Prevenção e tratamento

O principal meio de prevenção da malária é o controle e eliminação do mosquito transmissor. Esse controle pode ser feito por medidas individuais e coletivas, como: uso de mosquiteiros impregnados ou não com inseticidas; roupas que protejam pernas e braços; telas em portas e janelas; e repelentes.

Além disso, também é possível fazer drenagem de coleções de água; pequenas obras de saneamento para eliminação de criadouros do mosquito; aterro, limpeza das margens dos criadouros; modificação do fluxo da água; controle da vegetação aquática e outros.

O tratamento da malária deve ser iniciado o mais rápido possível, para eliminar o parasita da corrente sanguínea do paciente. A Fiocruz detalha que o tratamento imediato com antimalárico – até 24h após o início da febre – é fundamental para prevenir as complicações.

Nos casos em que o teste de diagnóstico não estiver acessível nas duas horas primeiras de atendimento, o tratamento com antimaláricos deve ser administrado com base no quadro clínico e epidemiológico do paciente.

Fonte: Neuza Brizola/Inf. G1BA

Tags:   Assentamento Itabela Malária
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