Uma abordagem de rotina feita por policiais do 2º Pelotão da cidade de Itanhém (BA) na manhã desta segunda-feira (29) culminou com a recuperação de uma caminhonete Saveiro CE Cross com restrição de roubo.
Por volta das 10h50min desta segunda-feira, uma guarnição da Polícia Militar avistou na Rua Belo Horizonte uma caminhonete Saveiro CE Cross, placa policial FNL 2537, Licenciada na cidade de Santos (SP), conduzida pelo pecuarista Vandré Lima Martins morador da cidade de Itanhém. Na abordagem foi solicitado os documentos do veículo onde o nome do proprietário não era o mesmo do sistema, ao averiguar a situação do veiculo verificaram que o número do chassi havia sido lixando e refeito.
Ao conferir o número do motor foi constatado que não era o mesmo que consta no sistema. Após checagens nos sistemas policiais constatou que o veículo Saveiro CE Cross com placas de Santos (SP), era produto de roubo/furto. E possivelmente tenha sido produto de roubo/furto na cidade de São Vicente (SP), onde circulava de maneira regular com a placa FMO 5056.
LINHA DE MONTAGEM DO CRIME
Uma verdadeira linha de montagem de veículos roubados foi instalada na nossa região. Dessa "linha de montagem” saem carros de vários modelos, alguns deles vendidos por preço bem abaixo do mercado. Seria ótimo para o consumidor, caso os automóveis não fossem fruto de uma ‘fábrica de clonagem’ comandada por criminosos.
O lucrativo esquema foi descoberto por agentes das Polícias Civil da Bahia e Espírito Santo logo após o caso da nutricionista Camila dos Santos Lopes que teve seu carro roubado em São Mateus, na região Norte e vendido por R$ 4 mil reais na cidade de Teixeira de Freitas, a nutricionista foi assassinada e caso virou alvo de minuciosa investigação que culminou na prisão de uma quadrilha especializada em crimes de roubo de veículos e falsificação de documentos, que atua em Teixeira de Freitas e na região de Minas e Espírito Santo.
De acordo com o levantamento, os carros roubados viram cópias perfeitas de veículos legais, que circulam pela cidade e não levantam suspeitas. Para funcionar, o esquema tem autorização do tráfico que, em troca, recebe uma parte dos lucros.
