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Baralho do crime já ajudou a prender 68 bandidos

Desde que foi criado, em 2011, o baralho já foi atualizado 110 vezes

Por Neuza em 28/12/2016 às 12:33

A ferramenta criada pela Secretaria da Segurança Pública (SSP), o 'Baralho do Crime' já contribuiu para 68 prisões no estado. Desde que foi criado, em 2011, já foram feitas 110 atualizações. O baralho funciona da seguinte forma: as fotos dos criminosos, que estão sendo procurados no estado, são exibidos em naipes. A população tem acesso e pode contribuir com informações para a prisão. 

A última prisão aconteceu na última sexta-feira (23), quando o Valete de 'Paus', Alexsandro Sales Santos, o Leque, 23 anos, que estava escondido em São Paulo, foi localizado e preso pela polícia paulista. Ele era procurado por homicídio e foi conduzido para a capital ainda na sexta-feira. Do total dos procurados, 18 tiveram os pedidos de prisão revogados ou extintos a pedido da Justiça, e 24 morreram em confronto com a polícia. O naipe de 'Ouros' sofreu 46 mudanças, seguido por 'Paus' com 29, 'Copas' com 20 e 'Espadas' cujas cartas foram renovadas 15 vezes.


Para o secretário da Segurança Pública, Maurício Teles Barbosa, o crescimento nas prisões ocorre pelo aumento das denúncias. “O público se sente seguro em colaborar através da denúncia anônima e isso tem ajudado muito no trabalho da polícia”, pontuou Barbosa. Os procurados pela polícia Dílson da Paz dos Santos, o 'Renato Químico', e Tarcísio Antônio Silva Itaparica, conhecido como “Bibiu”, foram alguns dos bandidos de grande periculosidade, presos neste ano. Juntos, eles foram responsáveis por mais de 50 homicídios. Ambos agiam no Subúrbio Ferroviário.

Entre os nomes inseridos no Baralho do Crime este ano e que continuam sendo investigados pela polícia estão: o 'Às de Paus' Joel Cardoso dos Santos, conhecido como 'Chefe ' ou 'Coroa', 'Às de Ouros' Israel Silva Santos, o 'Nenem' e 'Rei de Copas' Leone dos Santos Costa, o Leone do Pânico.

Como são inclusos

O histórico do procurado é o termômetro utilizado pelo Disque Denúncia, setor da SSP que faz o Baralho do Crime, para saber qual carta ele ocupará no jogo. Os criminosos investigados por homicídios ocupam os naipes mais altos do baralho – Ás, Reis, Damas e Valetes. A solicitação da inclusão é feita pela Polícia Civil, após investigação e levantamento da documentação necessária: mandado de prisão, referência do processo criminal e pesquisa prisional, além de uma fotografia.


Fonte: iBahia

Tags:   Bahia baralho crime
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