Durante o mês de agosto, em alusão à campanha Agosto Lilás, a Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria de Promoção Social e Cultura e dos CRAS, em parceria com o CRAM, o CREAS e a Secretaria de Saúde, através das equipes de Estratégia de Saúde da Família (ESF), realizou uma série de ações comunitárias voltadas à conscientização e ao enfrentamento da violência contra a mulher.
Com o lema “Você não está sozinha”, as atividades contaram com rodas de conversa abertas ao público, reunindo assistentes sociais, advogadas, psicólogas, enfermeiras e outros profissionais da rede socioassistencial, além da comunidade. Ao todo, mais de 200 pessoas participaram das ações, em sua maioria mulheres, acompanhadas também de familiares e usuários dos serviços públicos.
Datas e locais das ações
20 de agosto – CRAS Vila Vargas
21 de agosto – CRAS Ulisses Guimarães
27 de agosto – CRAS Castelinho
28 de agosto – CRAS Liberdade
Conscientização e fortalecimento da rede de apoio
A iniciativa teve como foco informar sobre os diferentes tipos de violência, divulgar os canais de denúncia e fortalecer a rede de proteção social existente no município. Além disso, buscou orientar a comunidade sobre a importância da prevenção e do acolhimento às vítimas.
Os índices de violência contra a mulher continuam alarmantes no Brasil e no mundo, o que reforça a necessidade de campanhas como o Agosto Lilás. Essas ações sensibilizam a sociedade sobre a responsabilidade coletiva no enfrentamento à violência, além de aproximar os serviços públicos da população.
Base legal e políticas públicas
A política de proteção à mulher se articula em diversas áreas da gestão pública, em consonância com a Política Nacional de Enfrentamento à Violência contra a Mulher e com os princípios da Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006). No âmbito local, as ações encontram respaldo na Lei Municipal nº 1.043/2018, que fortalece o compromisso da cidade no combate à violência de gênero.
Informação e acolhimento nos territórios
Por meio dessas ações, a Prefeitura reforça o compromisso em levar informação, acolhimento e orientação diretamente aos territórios de abrangência dos CRAS, tornando os serviços de assistência social ainda mais próximos da população. A mensagem central é clara: nenhuma mulher em situação de violência está sozinha.