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6 dicas para não cair em golpes financeiros durante a Black Friday e a Cyber Monday

Por Neuza em 04/11/2021 às 12:16

Foi dada a largada para o mês oficial de promoções! Este ano a Black Friday será em 26 de novembro e a Cyber Monday em 29 de novembro. Como todos os anos, os comerciantes estão ansiosos pela data. É sem dúvida um período de grandes oportunidades de compra e venda, mas é também um período de cautela. Os cibercriminosos sempre aproveitam o grande movimento para aplicar golpes que podem prejudicar empresas e compradores.

No ano passado, a expectativa de e-commerces para a data era muito alta devido ao crescimento das compras online impulsionadas pela pandemia. Um estudo realizado pela Criteo que analisou 3 bilhões de transações no quarto trimestre de 2019 e 2020 de mais de 5.500 varejistas em diferentes mercados, mostra que as vendas da Black Friday aumentaram 139% globalmente em comparação com mês de outubro (1º a 28 de outubro) dos respectivos anos. O Brasil foi o país que registrou o maior aumento durante a Black Friday: + 656%.

Com o aumento das vendas, houve também uma maior tentativa de fraudes. Um levantamento da ClearSale aponta que no Brasil o valor das fraudes evitadas entre 26/11 e 27/11 de 2020 foi de R $ 42.000.362 - 68% maior quando comparado a 2019. Apesar disso, uma pesquisa da Boston Consulting Group revela que o impacto da crise gerada pela pandemia de Covid-19 para a indústria de pagamentos foi muito menor do que o esperado. A receita global de pagamentos eletrônicos diminuiu apenas 2,5% de 2019 a 2020, para US $ 1,5 trilhão, e pode chegar a US $ 2,9 trilhões em 2030.

Apesar desses números positivos, não podemos esquecer que o mês das promoções continua exigindo cuidados de consumidores e empresas. "Os compradores online estão vulneráveis a golpes como phishing, sites fraudulentos, pop-ups, ataques de engenharia social e de falsas instituições de caridade. Depois de fornecer suas informações a um varejista online, é o trabalho deles proteger os dados que você forneceu, então é importante saber em quem você confia com suas informações online ", explica Dean Coclin, Diretor Sênior de Desenvolvimento de Negócios da DigiCert.

Aqui estão 6 coisas que você deve ficar de olho ao fazer compras online durante o mês das promoções:

 

1. Saiba de quem você está comprando

Compre de um site confiável em vez de um aleatório que aparece na busca. De qualquer forma, sendo um site conhecido ou não, não se esqueça de Verificar o Certificado SSL. Olhe para a URL do site. Se começar com “https” em vez de “http”, significa que o site está protegido por um certificado SSL (o S significa seguro). Os certificados SSL protegem todos os seus dados à medida que são passados do seu navegador para o servidor do site. Para obter um certificado SSL, a empresa deve passar por um processo de validação. Mas você também deve "olhar além da fechadura" (consulte a etapa 3)

 

2. Esteja ciente do domínio

Os atacantes cibernéticos às vezes criam sites que imitam sites existentes e tentam enganar as pessoas para que comprem algo ou façam login em seu site de phishing. Essas páginas geralmente se parecem exatamente com o site já existente. Para evitar ataques, sempre olhe para o domínio do site em que você está. Se você receber um e-mail de seu banco ou outro fornecedor on-line, não clique no link do e-mail. Digite o domínio em seu navegador para certificar-se de que está se conectando ao site onde de fato pretende estar.

 

3. Olhando além da fechadura

É uma falácia apenas "procurar o cadeado", na hora de verificar um site, pois isso é insuficiente para proteger os usuários de sites fraudulentos. Os usuários devem procurar mais pistas sobre a identidade do site. Por isso busque o nome da Autoridade de Certificação (CA) que emitiu o certificado do site. Com alguns navegadores, os usuários podem passar o mouse sobre o bloqueio para ver o nome da CA. Se o indicador disser “Verificado pelo DigiCert”, você pode ter certeza de que a identificação do site foi verificada de acordo com os requisitos da indústria. CAs líderes, como DigiCert, estão constantemente atualizando os padrões globais pelos quais CAs validam identidades e seguem processos rigorosos.

 

4. Certifique-se de que a empresa realmente existe

Existem alguns sinais que você pode procurar para ajudá-lo a saber se uma empresa é real ou não. O primeiro é o endereço físico e o número de telefone. Se a empresa listar um endereço físico e um número de telefone, há uma chance maior de que ela seja uma empresa real. Verifique se há uma política de devolução. Se você não conseguir encontrar no site, provavelmente não deseja comprar deles. Preste atenção se os preços estiverem muito baixos. No caso de produtos com preços muito mais baixos do que deveriam, você pode acabar tendo mercadoria falsificada, roubado ou não receber nada. E, finalmente, não se esqueça da declaração de privacidade. Sites respeitáveis devem informar como protegem suas informações e se as fornecem a terceiros. Você deve verificar se o site tem uma declaração de privacidade e lê-la antes de fazer uma compra.

 

5. Verifique seus extratos bancários

Não espere o último dia do mês pra olhar sua conta! Fique online regularmente durante novembro e consulte os extratos eletrônicos de seu cartão de crédito, cartão de débito e contas correntes. Certifique-se de não ver cobranças fraudulentas, mesmo originadas de sites como o PayPal (afinal, há mais de uma maneira de obter seu dinheiro).

 

6. Não conte tudo sobre você

Evite preencher formulários contidos em mensagens que solicitem informações pessoais. Verifique as solicitações de informações pessoais de empresas entrando em contato com elas usando as informações de contato em seus sites oficiais.

“Um usuário de internet está sujeito a diversos tipos de crimes, como softwares maliciosos, roubo de senhas e hacking de redes de internet. Por isso, é fundamental ter cuidado, principalmente em um período em que há expectativa de fazer compras pela internet por causa dos preços baixos. Garantir essa segurança é garantir que suas compras serão tranquilas e seguras”, conclui Dean Coclin.

Fonte: Isis Lima

Tags:   Ataques cibernéticos
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