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A situação da ponte sobre o Rio Jequitinhonha, na BR-101, voltou a gerar preocupação nesta segunda-feira (26). Imagens que circulam nas redes sociais mostram que parte da pista de rolamento começou a ceder, aumentando os temores de um possível colapso total da estrutura.
O trecho está interditado desde o dia 5 de maio, quando o DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) identificou riscos estruturais. Desde então, motoristas, moradores e empresas que dependem da rodovia enfrentam transtornos, tendo que recorrer a desvios mais longos e demorados.
A crise gerada pela interdição da ponte mobilizou autoridades. Na última sexta-feira (23), durante agenda na Bahia, o ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), anunciou que a ponte atual será completamente demolida. O governo federal autorizou a construção de uma nova ponte, orçada em R$ 70 milhões, com início das obras previsto para o próximo mês.
Enquanto a construção não começa, uma solução emergencial está em negociação. O governo busca um acordo com a Neoenergia, concessionária responsável por uma barragem nas proximidades, para instalar um sistema de balsas. O serviço seria destinado à travessia de ambulâncias, veículos oficiais e transporte essencial, reduzindo os impactos imediatos à população.
Para comerciantes, motoristas e moradores da região, o clima é de incerteza e apreensão. “A gente depende dessa ponte para tudo. O desvio é muito ruim, aumenta o custo, o tempo e o risco na estrada”, reclama um caminhoneiro que passa pela região.
O DNIT informou que continua monitorando o estado da ponte e reforça que a travessia permanece proibida para qualquer tipo de veículo, garantindo a segurança da população.
A expectativa agora é que as negociações avancem e que tanto a solução provisória quanto as obras da nova ponte aconteçam com agilidade, amenizando os impactos econômicos e sociais na Costa do Descobrimento e em todo o sul da Bahia.