A Polícia Civil do Estado da Bahia cumpriu, na noite do dia 31 de outubro de 2024, o mandado de prisão contra Wallace Santos Oliveira, conhecido como “WL”, o primeiro suspeito preso pela morte do ator mirim da Globo João Rebello Fernandes. Wallace se entregou por intermédio de seu advogado, após intensas diligências e um trabalho minucioso de inteligência no curso da investigação que apura as circunstâncias, motivações e autoria do crime.
Durante a investigação, a Polícia Civil concluiu que os suspeitos pelo homicídio de João Rebello são Felipe Souza Bruno, conhecido como “Zingue”, Anderson Nascimento Sena, conhecido como “Danda”, e Wallace Santos Oliveira, o “WL”. Os mandados de prisão para esses indivíduos foram expedidos pelo Poder Judiciário de Porto Seguro, embasados nas evidências que indicam sua participação no crime, afastando qualquer possibilidade de envolvimento da vítima em atividades criminosas.
As equipes da 23ª COORPIN, das Delegacias Territoriais de Porto Seguro, Trancoso, e do CATTI-DESC, realizaram diversas operações em Trancoso e região para reunir provas e evidências sobre o caso. No decorrer da investigação, várias pessoas foram conduzidas e informações importantes foram coletadas, levando a polícia a concluir que o crime foi um caso de “erro de pessoa”. Segundo essa linha de investigação, os autores confundiram João Rebello com outra pessoa que apresentava características físicas semelhantes e possuía um veículo similar ao do ator.
João Rebello Fernandes, de 45 anos, foi assassinado no dia 25 de outubro de 2024, por volta das 18h40, no distrito de Trancoso, em Porto Seguro/BA. A vítima foi alvejada dentro de seu veículo, um Mitsubishi Pajero, por dois indivíduos em uma motocicleta que efetuaram vários disparos e fugiram em seguida. O crime causou grande comoção na comunidade de Trancoso, onde João era conhecido por sua personalidade tranquila e por realizar festas beneficentes para a população carente.
A Polícia Civil apurou que os criminosos tinham como alvo uma pessoa que recentemente havia recebido ameaças de traficantes locais. Essa pessoa possuía um veículo semelhante ao da vítima e frequentemente estacionava no local exato onde o carro de João Rebello estava no dia do crime, em frente à residência do familiar da pessoa ameaçada.
As investigações continuam, com as equipes da Polícia Civil em diligência para cumprir os mandados de prisão e capturar os demais envolvidos no crime.