Foto reprodução: Redes sociais
Uma tragédia abalou a comunidade de Paripe, no subúrbio de Salvador, no último domingo (20). Um bebê de apenas um mês de idade, Bryan Cerqueira Galvão, perdeu a vida em meio a um tiroteio que resultou na morte de quatro pessoas e deixou outras duas feridas. O ataque ocorreu na Praia de Tubarão, por volta das 14h30, chocando moradores locais e ressaltando a violência associada ao tráfico de drogas.
A polícia suspeita que o tiroteio tenha sido motivado pelo tráfico de entorpecentes e que um dos alvos dos criminosos tenha sido o responsável por desencadear a ação violenta. Segundo relatos da Polícia Civil, indivíduos armados chegaram ao local em um veículo e abriram fogo indiscriminadamente, atingindo as vítimas, incluindo o bebê Bryan, que completou um mês de vida um dia antes da tragédia.
Entre as vítimas fatais estão Joilson de Souza Silva, 36 anos; Jonas Santos de Oliveira, 28 anos; e Bruno Roberto Galvão Ribeiro, 25 anos. Além disso, o pai do bebê, cuja identidade não foi revelada, também foi morto no incidente. Duas pessoas ficaram feridas e foram encaminhadas ao Hospital do Subúrbio, onde permanecem internadas. Até o momento, não há informações detalhadas sobre o estado de saúde dessas vítimas.
Moradores da região relataram o horror do momento, com diversos disparos sendo ouvidos. Um residente, que preferiu não ser identificado, compartilhou: "Vários tiros, muitos tiros mesmo! Pensei até que era bomba. Quando a gente foi ver, tinha três baleados aí no chão." A atmosfera de medo e silêncio prevalece na comunidade, onde muitos se abstêm de testemunhar por temerem retaliações.
O pai do bebê estava segurando seu filho nos braços quando foi atingido pelo ataque. A tragédia revela a persistência do "código de silêncio", com moradores relutando em cooperar com as autoridades investigativas por temerem represálias.
A Polícia Militar foi acionada para investigar o incidente após relatos de um grupo alvejado por tiros. No local, os policiais confirmaram a gravidade dos acontecimentos e preservaram a área para a realização da perícia, que será conduzida pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT).
As investigações sobre o caso estão em andamento pela Polícia Civil. Informações preliminares apontam que Jonas Santos de Oliveira tinha histórico criminal e possivelmente era o alvo principal dos agressores. A comunidade permanece abalada diante da terrível perda de vidas, reacendendo debates sobre a segurança nas áreas afetadas pelo tráfico de drogas e a necessidade de soluções efetivas para conter a violência.
