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Trabalhadores fazem manifestação contra a reforma da previdência em Teixeira de Freitas

Por Neuza em 16/03/2017 às 04:34

As centrais sindicais, CUT- Bancários, FORÇA- Sindiita,  UGT, Sintrexbem, STR, Sintraspesb, Enfermeiros, Sindacesb, Sindifesba, CTB, Sinticesb, APLB sindicato junto com os movimentos sociais, MST, MLT, DCE, UJS e Uneb de Teixeira de Freitas uniram forças e saíram ás ruas na manhã desta quarta feira, 15 de março, para protestar contra o projeto de reforma da previdência do governo Michel Temer (PMDB). As manifestações vão continuar nos dias 16 e 17 de março.

A manifestação começou ás 08 horas da manhã na Praça dos Leões e depois os manifestantes saíram em passeata pelas ruas e avenidas do centro da cidade. O objetivo do movimento é protestar contra a reforma da Previdência Social e exigir o comprimento da Lei do Piso nacional dos professores e evidenciar as reivindicações de outras categorias.

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287, proposta pelo governo Temer para a Reforma da Previdência, é que seja estabelecida idade mínima de 65 anos para aposentadoria e que seja eliminada a concessão e benefícios por tempo de serviço. Segundo o que está sendo proposto no projeto, o valor da aposentadoria passará a ser calculado levando-se em conta 51% das maiores contribuições com 1% adicionais a cada ano de contribuição. Nos cálculos dos especialistas, o trabalhador terá que contribuir por 49 anos para obter o benefício integral.

Outro questionamento feito pelos trabalhadores é quanto ao numero de desonerações feitas pelo governo federal que reduz o montante arrecadado pela previdência, além das dívidas de sonegação na ordem de 478 bilhões que o governo Temer não se propõe a cobrar. Os trabalhadores alegam que o governo quer acabar os direitos para ampliar o lucro dos empresários, transformando a previdência em um produto privada, comercializado pelos bancos.

Exército de miseráveis;

Para Brasília Marques, presidente da APLB sindicato, a reforma da previdência é um projeto terrorista, o governo pretende criar um exército de miseráveis dentro de 10, 20 anos se a reforma passar.

Para Brasília, as pessoas vão trabalhar uma vida inteira e quando chegar à idade de se aposentar, não vai poder usufruir do benefício “ser trabalhador no Brasil é uma coisa, ser trabalhador na Europa, estados Unidos são coisas completamente diferentes, esse projeto que exige que o professor trabalhe mais 10, mais 15 anos, significa que daqui a alguns anos, as escolas vão parar de funcionar porque os professores não vão ter mais saúde para estar na sala de aula, isso é produção e miseráveis desamparados, se para você se aposentar você precisa trabalhar durante 50 anos, como vão ficar os que não trabalham, se eles não trabalham e não contribuem, é um projeto de produção e miseráveis e daqui a alguns anos  o Brasil terá pessoas que não tem casa para morar, não tem como sobreviver , não tem saúde e nem emprego” concluiu a presidente.

Brasília disse que é preciso pensar, é preciso dizer não a esse projeto que vem para acabar com o povo brasileiro. “O que a gente tá observando é que o maior argumento dele é que se não fazer a previdência o pais vai quebrar, mais institutos sérios estão provando que a previdência tem dinheiro sim” concluiu Brasília.

As manifestações não param. Confiram o calendário;

No dia 16 março, será realizado pela APLB - Sindicato, aula pública com a presença de professores, artistas e trabalhadores acerca da proposta de reforma previdenciária. O objetivo da ação é mobilizar e esclarecer à população sobre as perdas dos direitos constituídos, piso salarial e austeridade do governo.

Já no dia 17 os representantes das entidades sindicais da cidade estarão participando da audiência pública convocado pela Câmara Municipal de Teixeira de Freitas através do mandato do vereador Leonardo do Sindicato (PC do

Fonte: Neuza Brizola/Bahiaextremosul

Tags:   Teixeira de Freitas reforma da previdencia
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