"No último dia 15 de abril, profissionais e estudantes das instituições federais em Teixeira de Freitas uniram-se em uma manifestação em apoio à greve nacional dos servidores das instituições federais.
Neste movimento, que está ganhando força em todo o país, o IF Baiano Campus Teixeira de Freitas tornou-se pioneiro na Bahia ao aderir à paralisação, seguido pela Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), Campus Paulo Freire.
A greve, que envolve professores e técnicos administrativos, tem como principal motivação a busca por reajustes salariais e orçamentários, além da revogação de medidas governamentais que têm impactado adversamente a categoria.
Gabriela Andrade, uma das lideres do movimento em Teixeira de Freitas, explicou os desdobramentos que levaram à greve: 'A greve foi deflagrada depois de várias tentativas de negociações com o governo federal. Foram realizadas diversas reuniões ao longo de 2023, mas nenhuma delas resultou em avanços. Quando o congresso do ano se reuniu, a resposta do governo foi de que não haveria reajuste em 2024, o que motivou a decisão de greve em nível nacional'.
Além dos servidores, muitos alunos também se uniram ao movimento, demandando melhores condições de aprendizagem. A falta de equipamentos adequados e a necessidade de aumentar o número de professores são algumas das preocupações levantadas pelos estudantes que participam da greve.
Os universitários enfatizam a importância de investimentos que garantam um ambiente propício ao ensino e à pesquisa, promovendo uma educação de qualidade e acessível para todos.
A manifestação em Teixeira de Freitas foi marcada por cartazes expressivos e uma caminhada vibrante até a Universidade, demonstrando a determinação e união da comunidade acadêmica em busca de melhorias concretas.
Com a adesão dos servidores e alunos, a greve ganha relevância e destaca as demandas essenciais para o fortalecimento do ensino superior público no Brasil."
Fotos/ Sulbahianews