A Prefeitura de Medeiros Neto, por meio da Secretaria Municipal de Saúde realizou nesta quinta-feira (09), uma palestra em alusão ao Setembro Amarelo, mês de prevenção e combate ao suicídio, para servidores da Secretaria de Educação.
Estiveram presentes a secretária Municipal de Saúde, Junia Garcia, a secretária Municipal de Assistência Social, Lana Pinto, o secretário Municipal de Educação, Rildo Fonseca e demais autoridades.
A palestra foi iniciada pela cerimonialista, Kênia Mendes na qual convidou todos os secretários presentes e a palestrante para composição da mesa.
Na sequência, a funcionária do Centro Atenção Psicossocial – CAPS, Daiane Bridoff, foi convidada para apresentar ao público a origem da campanha Setembro Amarelo.
A professora de Psicologia da Faculdade Pitágoras, Wanielle Aguilar, minsitou a palestra aos participantes.
Na oportunidade, a palestrante deu ênfase as problemáticas que costumam ocorrer dentro do espaço escolar e que contribuem para o desenvolvimento da depressão e até mesmo a tentativa de suicídio. Os profissionais da Educação puderam tirar dúvidas e contribuir levando relatos de vida e experiências para a roda de conversa montada após a palestra.
Como notar os fatores de risco nos alunos?
Conhecer os fatores de risco e desconstruir os mitos que envolvem o comportamento são medidas primordiais para a prevenção do suicídio.
Quem precisa de ajuda pode dar alguns sinais, como:
• abandonar amizades e atividades sociais;
• perder interesse por atividades que antes traziam prazer;
• não se importar com responsabilidades diárias, como os estudos;
• demonstrar desequilíbrio emocional, como agitação, irritabilidade ou agressividade;
• consumir álcool e outras drogas em excesso;
• falar constantemente sobre a morte;
• aparentar ter um plano de suicídio estruturado.
Também é pertinente prestar atenção à comunicação não verbal do jovem, como o olhar, a postura e os gestos.
Cabe ressaltar que não existe uma “receita” para detectar uma crise suicida nos estudantes da sua escola ou em alguém do seu convívio. No entanto, esses sinais de alerta, principalmente quando manifestados em conjunto, podem ser uma forte indicação de que a pessoa precisa de assistência.