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Primeiro medicamento transdérmico para doença de Parkinson chega ao mercado brasileiro

Por Neuza em 17/08/2015 às 11:14

Em formato de adesivo, o primeiro e único tratamento transdérmico para doença de Parkinson ajuda a aumentar a adesão dos pacientes

 


Chegou ao mercado farmacêutico brasileiro um novo tratamento medicamentoso para a doença de Parkinson – doença que afeta o sistema motor e provoca rigidez e tremores. O medicamento, disponível em mais de 40 países1, chama-se Neupro e é o primeiro e único administrado por via transdérmica para essa indicação. Produzido pelo laboratório UCB, vem em formato de adesivo que é aplicado sobre a pele, liberando a medicação de forma estável e contínua no decorrer de 24 horas. Ao redor do mundo, já são mais de 190 mil pacientes tratados com Neupro.

A alta adesão ao tratamento com Neupro se deve ao fato de, por ser transdérmico, não há passagem pelo trato gastro-intestinal, o que poderia causar náuseas. Em casos mais graves da doença de Parkinson, há pacientes que chegam a ingerir oito comprimidos por dia, o que pode gerar esquecimento de algum deles ou desistência do tratamento.

A dinâmica do tratamento consiste em aplicar o adesivo sobre a pele limpa, seca e saudável dos ombros, braços ou abdômen e deixá-lo por 24 horas no mesmo local. Ao substituir por outro adesivo, deve-se aplicá-lo em um local diferente. O Neupro pode ser utilizado tanto na fase inicial, quanto nas mais avançadas da doença de Parkinson. Quanto antes o paciente for diagnosticado e começar o tratamento, melhores serão os resultados. O medicamento é um agonista dopaminérgico, o que significa que age diretamente nos receptores de dopamina, um neurotransmissor responsável pelos movimentos. De tal forma, é um medicamento eficaz no controle dos distúrbios motores. Além da eficácia, a segurança e tolerabilidade também são bem vistas pela classe médica, principalmente pela baixa interação com outros medicamentos.

Fonte: Emily Guimarães

Tags:   Brasil
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