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O gás de cozinha ficou aproximadamente R$ 4 mais caro para os baianos a partir deste domingo (1º), conforme comunicado pela Acelen, empresa proprietária da Refinaria de Mataripe. O reajuste, de 9,47%, já está em vigor e eleva o preço médio do botijão de 13 kg para cerca de R$ 154 para o consumidor final.
Este é o nono aumento registrado em 2024, de acordo com o Sindicato das Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindgás). Apenas nos meses de abril e junho houve redução no preço do produto. Entre junho e novembro, o gás já havia acumulado alta de R$ 19. Em novembro, um reajuste de 10,5%, o maior do ano, fez o preço médio alcançar R$ 150.
A Refinaria de Mataripe informou que o cálculo do preço segue critérios de mercado, considerando o custo do petróleo, cotado a preços internacionais, além de variações no dólar e custos de frete. Segundo a empresa, essas variáveis podem levar tanto a aumentos quanto a reduções no preço final do gás.
Apesar do aumento médio, o valor do gás de cozinha pode variar conforme a cidade, o bairro e a modalidade de compra. O cenário gera preocupação para famílias que dependem do gás para necessidades básicas, principalmente diante da proximidade das festas de fim de ano, quando a demanda costuma crescer.
Especialistas e entidades ligadas ao consumo doméstico alertam para o impacto desse aumento no orçamento das famílias mais vulneráveis. Em paralelo, cresce a expectativa por medidas que possam amenizar o impacto das oscilações de preços para o consumidor final.