No dia que o Brasil comemora 12 anos da Lei maria da Penha, a violência contra a mulher tem alcançado níveis alarmantes em todos os estados do país, foi o que aconteceu na manhã desta terça-feira (07), em frente a uma casa na região do Riacho Fundo II, no Distrito Federal quando o segundo sargento da Polícia Militar, Epaminondas Silva Santos, de 51 anos, assassinou a tiros a mulher Adriana Castro Rosa Santos, de 40 anos e depois se matou.
Segundo informações da polícia, o casal que tinha dois filhos, um menino de 11 e uma menina de 07 estava prestes a se separar, mais o policial não aceitava o fim do casamento e nesta manhã ele chegou de moto em frente à casa do casal, chamou a mulher e quando ela saiu ele atirou, em seguida, o policial que era lotado no 8º Batalhão da PM, em Ceilândia Norte, se matou.
Em nota, a Polícia Militar afirmou que "lamenta imensamente o fato". "O trabalho diário dos policiais militares nas ruas do DF visa, entre outras coisas, evitar esse tipo de crime. A PMDF se solidariza com os familiares e está a disposição para auxiliar no que for necessário", disse a nota.
Em menos de dois dias, três mulheres foram mortas pelos companheiros na capital do país. No domingo (05), Marília Jane de Souza Silva, de 58 anos, foi morta á tiros pelo marido, o taxista Edilson Januário de Souto de 61 anos.
Já Carla Graziele Rodrigues Zandoná, de 37 anos, foi atirada da janela do apartamento onde morava. O marido Jonas Zandoná, foi preso como principal suspeito.