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Um caso grave de abuso sexual chocou a cidade de Itabira, no interior de Minas Gerais. O mastologista Danilo Costa, de 46 anos, foi preso nesta terça-feira (4) sob acusação de estuprar uma paciente em tratamento de câncer de mama durante uma consulta. Além dessa grave denúncia, mais sete mulheres também se manifestaram relatando episódios de abuso sexual envolvendo o suspeito.
De acordo com o delegado da Polícia Civil, João Martins Teixeira, as denúncias adicionais surgiram durante o curso das investigações. “Foram aparecendo mais vítimas nesse curso desse inquérito. Algumas outras mulheres que tinham sido pacientes e também funcionárias do hospital que ele prestava serviço nos procuraram e relataram alguns outros casos de violação dos direitos sexuais”, relatou ao jornalista Fernando Zuba, da TV Globo.
Entre os relatos, as vítimas descreveram situações como toques indevidos, agressões físicas e beijos forçados. “Toques indevidos na vítima, outras relataram que haviam sido agarradas por ele, beijos forçados. Foram esses relatos [das demais vítimas]”, acrescentou o delegado.
O crime que levou à prisão do médico ocorreu no dia 24 de janeiro. A filha da paciente, que estava em tratamento de câncer de mama, foi responsável por registrar o boletim de ocorrência junto à Polícia Militar. A vítima passou por exame de corpo de delito.
Em nota oficial, o Hospital Nossa Senhora das Dores manifestou repúdio ao ocorrido, informando que o médico foi afastado de suas funções até a conclusão das investigações. A instituição declarou ainda que está colaborando plenamente com as autoridades.
Na tarde desta terça-feira, Danilo Costa participou de uma audiência de custódia. A juíza responsável pelo caso pediu vistas para uma decisão definitiva, e o médico segue preso até a conclusão dos procedimentos legais. O advogado do acusado afirmou que “a acusação não procede” e que a defesa está “tomando as medidas necessárias para reverter a prisão”.
As investigações continuam, e a expectativa é de que mais detalhes sejam revelados com o avanço do processo. As autoridades reforçam a importância de que outras possíveis vítimas denunciem situações de abuso.
