Ainda segundo o promotor, todos os crimes investigados têm ligação com os jogos de azar.
— Todos esses crimes estão ligados ao jogo de azar e são uma forma de manter aquele negócio [jogo de azar] funcionando. Esse caso de homicídio, por exemplo, foi um extermínio de um concorrente.
Terceira fase
Nesta terceira fase da operação foram identificados 32 novos integrantes da organização criminosa, entre eles 18 policiais militares e 12 civis. Entre os mandados de prisão, dois são contra candidatos ao cargo de vereador em Belo Horizonte e em Ribeirão das Neves, na Grande BH.
Segundo o MP, um dos suspeitos foi preso em flagrante, em casa, por posse ilegal de munição. O outro candidato não pôde ser detido por causa da lei eleitoral.
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— Os policiais envolvidos na organização tinham a participação de fazer a segurança do líder da organização, fazer escoltas, fazer ameças a concorrentes, destruir máquinas de concorrentes, e alguns recebiam dinheiro simplesmente para ficarem calados.
Operação
Na primeira fase, em março deste ano, 14 pessoas foram presas envolvidas na exploração de jogos de azar em Belo Horizonte e região metropolitana, incluindo o líder. De acordo com o promotor de Justiça, Rafael Fernandes, as investigações continuam.
— Todas as instituições, infelizmente, estão sujeitas a contar com pessoas que não honrram as instituições, e essa apuração tem que ser constante e eu tenho certeza que esssa operação será um marco significativo na depuração das instituições.