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Uma megaoperação da Polícia Civil da Bahia, deflagrada nesta quinta-feira (5 de setembro de 2024), resultou na prisão de 21 pessoas envolvidas em um esquema criminoso de lavagem de dinheiro do tráfico de drogas, através de rifas ilegais. A ação, intitulada "Operação Falsas Promessas", foi conduzida pelo Departamento de Repressão e Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (Draco-LD), em conjunto com forças de segurança de outros estados.
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Entre os presos estão o influenciador baiano Ramhon Dias, com mais de 440 mil seguidores nas redes sociais, e o rifeiro José Roberto, conhecido como "Nanam Premiações". Eles são investigados por integrarem uma organização criminosa que lavava dinheiro do tráfico de drogas através de sorteios fraudulentos e rifas promovidas em plataformas digitais. Um dos prêmios oferecidos pelo grupo prometia R$ 400 mil, atraindo milhares de participantes.
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Durante as operações, as equipes policiais realizaram apreensões significativas, incluindo dezenas de veículos de luxo, relógios de alta gama, armas de fogo, munições, celulares e uma grande quantia em dinheiro. Também foram confiscadas roupas de grife, sinalizando o estilo de vida ostensivo dos envolvidos. As apreensões ocorreram em Salvador, Goiás e Ceará, com 14 prisões efetuadas na capital baiana, cinco em Goiás e uma no Ceará.
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Um momento tenso da operação ocorreu durante a tentativa de prisão de Sueliton de Almeida Coelho, apontado como chefe do tráfico de drogas no bairro Nordeste de Amaralina, em Salvador. Sueliton resistiu à prisão e trocou tiros com a polícia. Ele foi atingido, socorrido, mas não resistiu aos ferimentos. A relação entre Sueliton, Ramhon Dias e Nanam ainda não foi completamente esclarecida pelas autoridades.
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As investigações, que duraram mais de um ano, indicam que o esquema criminoso movimentou cerca de R$ 500 milhões em um período relativamente curto, utilizando as rifas como fachada para a entrada de recursos ilícitos. A operação contou com a participação de diversos departamentos da Polícia Civil da Bahia, como o Departamento Especializado de Investigações Criminais (DEIC), de Inteligência Policial (DIP), de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e de Polícia do Interior (Depin), além de apoio das polícias civis dos estados de Goiás, Ceará e Espírito Santo.
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As autoridades continuam investigando a extensão da rede criminosa e não descartam a possibilidade de novas prisões nos próximos dias.
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