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A bispa Keila Ferreira, líder da Assembleia de Deus no Brás, no Centro de São Paulo, morreu neste sábado, 1º, aos 52 anos. A causa da morte da religiosa não foi divulgada. Ela deixa filhos e marido.
A bispa é destaque por seu trabalho na presidência da Confederação de Irmãs Beneficientes Evangélicas Mundial (CIBEM), bem como sua atuação no Congresso Feminino de Oração e Ação do Estado de São Paulo (Corafesp) e no Instituto de Desenvolvimento Educacional e Assistência Social (Ideas).
Nascida em Campinas, no interior de São Paulo, ela era casada com o bispo Samuel Ferreira, com quem dividia a liderança da igreja, e teve dois filhos: o pastor Manoel Ferreira Neto, e Marinna Ferreira, líder da frente jovem do Corafesp.
Keila era bacharel em Direito e em Teologia, e desempenhou um papel importante em diversos projetos sociais. A autora do livro Melhor do Que Ganhar Joias se notabilizou por pregações impactantes e liderança inspiradora.
A notícia de sua morte causou uma grande comoção na comunidade evangélica, e também entre líderes políticos, como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).
No comunicado divulgado pelo Palácio do Planalto, a bispa é caracterizada por ser uma "importante liderança das mulheres".
"Neste momento tão doloroso, elevo minhas orações a Deus, pedindo que Ele proporcione conforto, força e consolo à família Ferreira, à Igreja e a todos os amigos que estão sofrendo com essa perda inesperada", disse o presidente.
Por sua vez, Tarcísio afirmou que ela "compreendia bem o sacrifício de Cristo na cruz". “Recebi com pesar a notícia do falecimento da Bispa Keila Ferreira, que teve uma vida dedicada ao Senhor e compreendia bem o sacrifício de Cristo na cruz. Minha solidariedade a todos os irmãos e irmãs da Assembleia de Deus do Brás, ao Bispo Samuel, seus familiares e amigos. Que a dor vire saudade e esperança na vida com Cristo”, escreveu nas redes.