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Nas primeiras horas desta segunda-feira, 16 de setembro, moradores do povoado de Santa Luzia do Norte (Patioba) bloquearam a BA-290, no trecho que liga Medeiros Neto a Itanhém, em um protesto por mais segurança no trânsito. O bloqueio, iniciado por volta das 4h30, foi realizado com o uso de pedaços de madeira e outros materiais incendiados, fechando completamente a via nos dois sentidos e causando um longo congestionamento ao longo da manhã.
Os manifestantes reivindicam a instalação imediata de quebra-molas, alegando que a alta velocidade dos veículos na região tem causado um crescente número de acidentes e atropelamentos. A situação ficou mais grave após o atropelamento de Wesley Carlos de Jesus, conhecido como "Lezinho", de 23 anos, na noite de 6 de setembro. Wesley foi atingido por uma caminhonete Toyota SW4 ao tentar atravessar a BA-290. Ele foi socorrido pelo SAMU e transferido para o Hospital Costa das Baleias, em Teixeira de Freitas, com traumatismo craniano.
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O histórico de acidentes na região preocupa os moradores. Em junho deste ano, o motociclista Benedito do Nascimento Bomfim, de 71 anos, morreu após colidir com um animal na pista. De acordo com a professora Joana, porta-voz do movimento, os acidentes aumentaram após a construção do “Bairro Novo”, situado do outro lado da rodovia. A falta de sinalização, redutores de velocidade e iluminação nas margens da BA-290 tem sido apontada como fatores que agravam o risco de acidentes.
Segundo os manifestantes, a prefeitura já encaminhou um ofício à Secretaria de Infraestrutura e Logística (SEINFRA), solicitando medidas urgentes. A prefeitura informou que técnicos do Departamento de Estradas de Rodagem já visitaram o local para avaliar a viabilidade das reivindicações.
O Secretário de Infraestrutura do município, Hugo Barros, declarou que placas de sinalização serão colocadas na área em breve. A assessoria do gabinete da prefeitura acrescentou que a instalação de redutores de velocidade ocorrerá com a maior brevidade possível, visando garantir a segurança da comunidade local.
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O protesto, que foi pacífico, contou com a presença de policiais militares da 44ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM), que dialogaram com os manifestantes em busca de uma solução negociada.
